Entre Agosto e
Outubro de 2010, o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) decidiu
comprar uma casa para o seu presidente do Conselho de Administração, Inocêncio
Matavele. No entanto, o negócio foi à margem das regras internas para aquisição
de bens e serviços, muito menos seguiu o Regulamento de
Contratação de
Empreitadas, fornecimento de bens e serviços para o Estado. É que negócios
dessa envergadura devem ser aprovados pelo Conselho de Administração e, depois,
devem passar pelo Ministério do Trabalho e com o visto do Tribunal
Administrativo. Só que os gestores do INSS preferiram ir pela via mais
simplificada, contrataram uma imobiliária, que localizou um imóvel na rua Rio
Inhambazula, número 88, que supostamente pertencia a um cidadão de origem asiática
e ao preço de um milhão de dólares.
Mesmo assim, a direcção do INSS não se assustou
com o preço e avançou com um contrato-promessa de compra, tendo desembolsado,
na totalidade, o valor do imóvel, nada mais nada menos que um milhão de dólares
norte-americanos, o equivalente a cerca de 27 milhões de meticais ao câmbio do
dia. Acontece, no entanto, que quando se preparavam para efectuar a escritura
pública descobre-se que a casa que o INSS havia pago não pertencia ao cidadão a
quem tinham pago um milhão de dólares, mas sim a um outro e que nunca esteve à
venda.
Fonte: O País online - 19.06.2012
Reflectindo: INSS tornou um saco azul e não sei se há quem tenha coragem para investigar tudo.
Nguiliche
ResponderEliminarNesta cúpula de tiro eu e tira tú,dá para perguntar quem é inocente. Cahora Bassa é minha, e o meu banco é daqui!
Célia Chelengo
ResponderEliminarTemos sim que motivar o governo a investigar tudo nesta administração. Se existe improbidade em uma compra simples, imagina a contratação de empresas privadas brasileiras sem concurso para sistemas informaticos.
O governo busca parceria com o governo brasileiro mas segue a orientação dos seus técnicos de forma a realizar o concurso internacional