Páginas

sábado, janeiro 15, 2011

Tire o chocolate do conflito‏

Caros amigos,



A Costa do Marfim está à beira da guerra. Porém, se as empresas de chocolate interromperem os negócios com o líder brutal e derrotado que está se mantendo no poder, ele será incapaz de pagar seu exército e será obrigado a sair da presidência. Clique para enviar uma mensagem urgente para os Directores das principais empresas de chocolate pedindo para eles defenderem a paz e a democracia:

Envie uma mensagem


A Costa do Marfim, chamada de “pérola da África Ocidental”, está a beira da guerra civil -- e as empresas de chocolate podem ter um papel fundamental em impedir o derramamento de sangue.

Apesar de perder as eleições em Novembro e sofrer pressão e sanções internacionais, Laurent Gbagbo se recusa a deixar o poder. O lucro e impostos do cacau, o maior produto de exportação do país, está financiando o exército brutal do Gbagbo, que já assassinou centenas de apoiadores do partido vencedor das eleições. Se as empresas de chocolate se recusarem a fazer negócio com o Gbagbo imediata e publicamente, a sua principal fonte de dinheiro irá secar -- e sem o apoio do exército, a sua base de poder irá enfraquecer e ele será forçado a deixar a presidência.

Esta situação poderá desencadear uma guerra civil nos próximos dias. Chocólatras do mundo, vamos inundar marcas populares como Nestlé, M&M/Mars e Hershey com uma mensagem para parar o comércio com Gbagbo agora e se comprometer a trabalhar somente com o governo legítimo. Clique para assinar uma mensagem directa para as principais empresas -- nós publicaremos quais empresas cortaram seus laços financeiros com Gbagbo:
https://secure.avaaz.org/po/ivory_coast_chocolate/?vl

Todas as instituições regionais africanas e internacionais reconhecem Alassane Ouattara como o vencedor das eleições de Novembro, sendo o Presidente legítimo da Costa do Marfim. Porém, Gbagbo se recusa a sair do poder, apesar de ameaças de intervenção militar. Mais de 200 pessoas já foram mortas e 25.000 fugiram para países vizinhos. Enquanto isto, rádios e emissoras de televisão pró-Gbagbo estão incentivando a violência contra as forças de paz da ONU e gerando uma ameaça que os apoiadores do Gbagbo poderão lançar campanhas de brutalidade generalizada. O perigoso risco de desencadeamento de uma guerra civil está no ar e ameaça a estabilidade regional.
Ouattar, o vencedor legítimo, está fazendo o que ele pode pela paz, concordando em aceitar ministros do governo de Gbagbo na sua nova administração, porém Gbagbo insiste em ser Presidente. Milhões de pessoas arriscaram suas vidas para participar nas eleições democráticas e exercitar o seu direito de votar. Ceder a Gbagbo só iria recompensar a impunidade e a sua repressão violenta -- incentivando outros perdedores de eleições na África a se manter no poder, como aconteceu recentemente no Quénia e Zimbábue.

A Costa do Marfim detém 40% do suprimento de cacau do mundo. As empresas de cacau sozinhas não podem remover um ditador, mas outras empresas já agiram também como o Banco Central dos Países da África Ocidental, por exemplo, que acaba de suspender os serviços a Gbagbo . O apoio financeiro da indústria do cacau ao seu exército é a pressão que falta para removê-lo. Por muito tempo empresas fortaleceram o regime abusivo do Gbagbo, muitos através de operações financeiras obscuras. Três instituições e o cacau deram mais de $20,3 milhões para financiar a guerra em 2002-2003, quando uma das piores matanças e abusos de direitos humanos aconteceram.

Nós sabemos que estas empresas estão fazendo cálculos delicados agora mesmo e elas ouvem seus consumidores -- a Nestlé acabou de interromper a compra de azeite de dendê da Indonésia depois de uma campanha massiva do Greenpeace para parar a destruição da floresta tropical.

É fundamental que a comunidade internacional aumente a pressão. Se agirmos rápido neste momento crítico, as empresas de cacau poderão ter um papel-chave na remoção do governo ilegítimo de Gbagbo. Clique para enviar uma mensagem agora -- se conseguirmos persuadi-los a cortar laços com Gbagbo e suas forças, poderemos ajudar a puxar a Costa do Marfim da beira do precipício.
https://secure.avaaz.org/po/ivory_coast_chocolate/?vl

O mundo tomou um posicionamento forte para apoiar as eleições justas e combater a impunidade na Costa do Marfim. Agora o futuro está por um fio. Se nós agirmos e ficarmos do lado do povo democrático da Costa do Marfim, nós poderemos esperar por uma solução pacífica.

Com esperança,

Stephanie, Benjamin, Alice, Graziela, Maria Paz e o resto da equipe Avaaz

P.S. O CEO da Nestlé, Paul Bulcke, vai ser o co-anfitrião do Fórum Econômico Mundial em Davos, no fim de Janeiro. Se 75.000 pessoas enviarem mensagens, nós entregaremos o nosso apelo para as empresas de cacau directamente para ele.

Leia mais:

Costa do Marfim. País do cacau cada vez mais perto de uma guerra civil:
http://www.ionline.pt/conteudo/95278-costa-do-marfim-pais-do-cacau-cada-vez-mais-perto-uma-guerra-civil

Laurent Gbagbo recusa-se a deixar o poder na Costa do Marfim:
http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=11241364&canal=401

Costa do Marfim: crise política continua apesar de esforços africanos:
http://opais.net/pt/opais/?det=18353&id=1550&mid=293

Costa do Marfim, à beira da guerra civil:
http://correiodobrasil.com.br/costa-do-marfim-a-beira-da-guerra-civil/202239/
Apoie a comunidade da Avaaz! Nós somos totalmente sustentados por doações de indivíduos, não aceitamos financiamento de governos ou empresas. Nossa equipe dedicada garante que até as menores doações sejam bem aproveitadas --
clique para doar.

Sem comentários:

Enviar um comentário