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segunda-feira, janeiro 24, 2011

MDM acusa CNE de sabotar as suas candidaturas

O processo de exclusão do MDM deveu-se claramente à retirada de documentos ou de parte de documentos dos processos individuais de cada candidato”.

O líder do Movimento Democrático de Moçambique acusa a Comissão Nacional de Eleições de ter sabotado candidaturas do seu partido às eleições legislativas de 2009, retirando documentos dos processos individuais. Davis Simango, o actual presidente da Câmara Municipal da Beira, disse foi por essa razão que o MDM foi impedido de concorrer em nove círculos eleitorais.
Numa entrevista à VOA, na sequência de uma reunião da Comissão Política do MDM, realizada no fim de semana, Davis Simango revelou ter sido aprovado um plano estratégico do seu partido, no âmbito do qual foi criada uma equipa técnica para preparar a logística tendo em vista as autárquicas de 2013 e as eleições gerais do ano seguinte.
O líder do terceiro maior partido moçambicano com assento parlamentar precisou que o MDM decidiu “a reestruturação total e completa do gabinete eleitoral” para evitar situações idênticas às de 2009. Simango afirmou, a propósito: “Estamos conscientes de que o processo de exclusão do MDM se deveu claramente à retirada de documentos ou de parte de documentos dos processos individuais de cada candidato”.
O líder do MDM comentou ainda estar convencido de que “eventualmente, nas próximas eleições esta poderá não ser a estratégia dos membros que venham a integrar a Comissão Nacional de Eleições”, pelo que considera necessário preparar os seus quadros para aquelas eventualidades.

Escute a entrevista com Daviz Simango aqui.

Fonte: Voz da América - 24.01.2011

2 comentários:

  1. Nguiliche

    Que se esperava da CNE com membros do nucleo universitario do partidao!

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  2. É para a pior vergonha que temos em Mocambique, quicá em África pois que muitos na Europa/Ocidente pensam que os nossos problemas em África devem-se ao analfabetismo, mas na realidade os que mestres dos problemas são académicos. Este foi o caso do processo eleitoral em Mocambique, da Costa do Marfim, etc.
    Até eleicões de estudantes universitários são dos mais fraudulentas.

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