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segunda-feira, janeiro 24, 2011

Detidos dois agentes da PRM por escoltarem 68 somalis ilegais

Outros quatro agentes da PRM encontram-se a monte, mas o Comando Provincial de Nampula garante que decorrem buscas para a sua detenção.
Dois agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) encontram-se detidos, desde a passada sexta-feira, nas celas do Comando Provincial de Nampula, por terem sido surpreendidos a escoltar um camião que transportava 68 cidadãos estrangeiros somalis, que tentavam sair ilegalmente do campo de refugiados de Maretane.
A comandante provincial da PRM em Nampula, Arsénia Massingue, que revelou o facto ao nosso matutino, disse que a sua corporação está no encalço dos outros quatro agentes daquela quadrilha, que estiveram envolvidos nesta operação ilegal e que se puseram em fuga.
O caso deu-se na madrugada do dia 19 de Janeiro em curso, quando o referido camião foi interpelado no posto de controlo de Muhala, na cidade de Nampula, que liga o centro e a cidade de Nampula. Na ocasião, os polícias em causa saltaram da viatura e puseram-se em fuga. “Os colegas que estavam em serviço no referido posto de controlo reconheceram, de imediato, os agentes fugitivos. Tratava-se de colegas da corporação afectos à 2ª esquadra da cidade de Nampula. Três dos seis agentes envolvidos são reincidentes neste tipo de ilicitudes.”, explicou a fonte, acrescentando que “foi a partir desse momento que desencadeamos acções de buscas nas suas residências, que culminaram com a neutralização dos dois, sendo que os outros ainda continuam fugitivos”.

A polícia garante, porém, que tudo está a ser feito com vista à sua localização, a fim de responderem pelos seus actos.

O motorista da viatura, igualmente, pôs-se em fuga.

Os estrangeiros foram de imediato devolvidos ao centro de Maratane e a viatura foi parqueada no comando provincial da PRM em Nampula.

A comandante da PRM disse ainda que este os polícias em causa, depois de detidos, serão conduzidos às barras dos tribunais judiciais, onde serão julgados pelos crimes cometidos e, posteriormente, serão expulsos da corporação.

Fonte: O País online - 25.01.2011

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