Abidjan - Os três chefes de Estado da África Ocidental enviados a Abidjan, entre os quais o Presidente cabo-verdiano, Pedro Pires, terminaram a reunião que mantiveram hoje com o presidente cessante da Côte d'Ivoire, Laurent Gbagbo, que se recusa a entregar o poder.
Os Presidentes do Benim, Yayi Boni, da Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, e de Cabo Verde, Pedro Pires, deixaram as instalações da Presidência ivoiriense após terem estado reunidos cerca de duas horas e meia com Laurent Gbagbo.
A saída do encontro, o chefe de Estado do Benim, Yayi Boni assegurou aos jornalistas que "tudo correu bem", sem adiantar mais pormenores.
Laurent Gbagbo, sorridente e aparentemente relaxado, acompanhou os três chefes de Estado, que em nome da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), lhe comunicaram hoje as decisões da cimeira extraordinária da organização que decorreu na sexta-feira em Abuja, onde também foi manifestada preocupação pela violência pós-eleitoral no país.
No encontro, os três Presidentes terão pedido a Laurent Gbagbo que reconheça a sua derrota eleitoral em 28 de Novembro e entregue o poder a Ouattara, reconhecido pela comunidade internacional como Presidente eleito.
A delegação também terá advertido Gbagbo sobre uma possível utilização da força para resolver a situação na Côte d'Ivoire.
Yayi Boni, Ernest Bai Koroma, e Pedro Pires deslocaram-se de seguida a um hotel de Abidjan, onde o adversário de Gbagbo instalou o seu quartel-general e o seu Governo paralelo, protegido pelos ex-rebeldes da Força Nova e por um contingente de capacetes azuis da operação das Nações Unidas na Côte d'Ivoire.
Fonte: Angolapress - 28.12.2010
Ninguém vai mexer nesse senhor. É tudo treta.
ResponderEliminarZicomo
Eu também duvido que o venham mexer, mas não posso imaginar de como ele irá sobreviver como presidente dum país.
ResponderEliminarA pressão sobre ele é grande. As tantas o próprio povo entenderá que não poderá continuar com Gbagbo como presidente.
A verdade é uma, Gbagbo não tem a mesma sorte que tantos outros líderes africanos tiveram ou têm.
Este homem tem que ser abatido. Ou estamos todos a fingir a construir democracia sem valores nem principios.
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