O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, anunciou sexta-feira ter resolvido algumas disputas que ameaçavam o Governo da Coligação do Zimbabwe cuja formação foi por ele negociada no ano passado.
Ele manteve encontros em Harare com o Presidente Robert Mugabe, com o primeiro-ministro Morgan Tsvangirai e com o vice-primeiro-ministro Arthur Mutambara, sobre as suas divergências latentes relativamente a certas questões políticas que perigavam o Governo de coligação.
Mugabe e Tsvangirai manifestaram, nas últimas semanas, posições divergentes sobre as disposições do seu acordo de coligação, com este último a acusar o primeiro de proceder unilateralmente a nomeações a nível do Governo e pressionar para a realização das eleições no próximo ano sem que as reformas constitucionais e outras já decididas sejam efetuadas.
"Viemos para discuter sobre algumas questões difíceis e conseguimos acordos sobre algumas delas", disse Zuma, que foi designado pela Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para desempenhar o papel de mediador na prolongada crise do Zimbabwe.
Zuma recusou-se, entretanto, a dar mais detalhes na sua intervenção, declarando desejar antes informar os outros dirigentes da região.
Mugabe pressiona para a realização de eleições após a caducidade do acordo do Governo de Coligação no próximo ano, explicando que as divergências entre Tsvangirai e ele tornaram-se inconciliáveis.
O primeiro-ministro insiste, por sua vez, na adoção de reformas constitucionais e eleitorais antes da realização das eleições.
Instou a SADC a dissuadir Mugabe da organização de eleições sem reformas, temendo que não sejam livres e transparentes.
"Informarei a SADC e o grupo adotará uma posição", disse.
Fonte: panapress - 27.11.2010
Eu sou pessimista sobre este assunto, não acredito que as disputas tenham sido totamente resolvidas!
ResponderEliminarZuma foi lá brincar.
ResponderEliminarZicomo
Eu é que nunca acreditei e nem quero acreditar nos novos modelos de governo da unidade nacional.
ResponderEliminarNeste momento de crise global, o único governo de unidade nacional a funcionar, após vitória do maioritário do ANC, é o governo de Zuma.Parece, não sei se é verdade!PARECE!
ResponderEliminarSimples, tiveram de aceitar a regra da "mola"!
De resto em África , como nõ tem "mola", tem de se atacar ods "donnors"!
É aconselhável o GUN para evitar o regresso as matas e as AK47, UZIs,RPG7,etc!
É o reflexo da crise global, como uma das primeiras obrigações de um político consequente e "AJUIZADO"!
Obama fez isso mesmo, tem liberais e republicanos em alguns secretários (ministros na linguagem global)!
FUNGULAMASSO
O Clubismo politico reina na SADC. Concordo com todos que Morgan esta engarrafado.
ResponderEliminarFUNGULAMASSO
ResponderEliminarEu queria dizer os modelos africanos de GUN, na Alemanha com Angela Markel funcionou. Na nossa África o GUN serve para extinguir o partido da oposicão. E é fácil. Zimbabwe será um bom exemplo. Podemos nos interrogar do porque Tsivangirai já não concorda com eleicões no próximo ano?? Será que é com tempo que vão se resolver os problemas ou já se sente politicamente executado?
A minha opinião foi de que apesar de tudo, Tsvingirai devia ter ir às eleicões últimas. E, já que não havia feito, o que ele devia ter exigido é novas eleicões, mesmo que fosse para esperar até 2011. Ele tinha que continuar a sacrificar.