Escrito por Emídio Beúla e Raul Senda
Quando o SAVANA o questionou se a crispação não era motivada por questões ideológicas, João Mosca respondeu que a confiança política era tolerável para cargos de ministros e vice-ministros. O resto da estrutura do aparelho do Estado, incluindo de empresas públicas, deve (ou devia) ser preenchido de uma forma profissional, tendo como principal critério o mérito de desempenho e a vontade das pessoas em fazer o melhor possível para que o país saia da crise. “Os quadros formados e experientes, os quadros que fizeram demonstrações de bom desempenho ao longo dos 20 anos atrás, não me parecem que sejam pessoas que não queiram dar o seu melhor contributo patriótico para o desenvolvimento da agricultura”, indicou.
Ademais, diz ele, a questão de confiança política não pode proceder como critério para o preenchimento da estrutura do Estado na medida em que o Estado não está reservado única e exclusivamente aos militantes da Frelimo, mas a todos os moçambicanos.
“Acho que é um profundo erro a politização excessiva de toda a estrutura orgânica do MINAG, assim como é profundo erro a partidarização do aparelho do Estado”, observou.
Fonte: SAVANA (15.102010) in Diário de um sociólogo
Nota: O título é meu.
Os portugueses, quando estavam aqui nos impunham ser ASSIMILADOS para termos plenos direitos, agora que estamos independente, querem fiquemos ASSIMILADOS para podermos prosperar.Uph!
ResponderEliminarVicente Paulo Nguiliche
Estranhamente tudo o que foi motivo de combate no passado é aplicável no presente.
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