Falta de direcção e referências, a ganância pelo poder político e económico sem o mínimo esforço, assim como o excesso de bajulação e “ lambebotismo “ são apenas alguns de uma lista de males que enfermam a juventude moçambicana. Esta constatação foi ontem avançada em Maputo, pelo representante do Centro de Integridade Pública (CIP), Baltazar Fael.
Fael falava no âmbito do encontro entre representantes do Centro de Integridade Pública, Liga dos Direitos Humanos (LDH) e membros do parlamento Juvenil, no âmbito das celebrações do Dia Internacional da Juventude, ontem assinalado mundialmente.
Segundo Fael, o cenário que se tem verificado no que toca ao comportamento dos jovens é desanimador, visto que ao invés de tomarem a responsabilidade de através dos seus esforços e capacidades intelectuais ou criativas desenvolverem acções tendentes a elevar o seu nível de vida, preferem pautar pelo uso de caminhos menos lícitos para alcançar o poder económico e/ou político.
Apontou que outros jovens, vão ainda mais longe, ao pautarem por ignorar o seu potencial para ficarem atrelados a figuras ou organizações politicas, num cenário de bajulação e “lambebotismo”, para obterem ganhos pessoais.
Disse que para lograrem seus objectivos de auto afirmação e participarem de forma activa nas acções tendentes a melhoraria das suas condições de vida e no desenvolvimento do país, os jovens devem mudar de atitude.
Defendeu que a juventude deve ser mais activa por forma a construir um Moçambique melhor, livre da corrupção, pobreza, doenças, criminalidade e outros males que enfermam a sociedade, pois retardam o desenvolvimento nacional.
Sublinhou que sem referências, os jovens moçambicanos, não poderão ir longe, frisando que feitos de figuras históricas e respeitáveis com destaque para primeiro presidente de Moçambique independente, Samora Machel, do economista do extinto Banco Austral António Siba Siba Macuácua e do jornalista Carlos Cardoso, todos assassinados defendendo a verdade e a edificação de um país melhor, livre da pobreza e da corrupção devem ser tomados como fontes de inspiração pelos jovens.
Frisou que as figuras referenciadas devem servir de fontes de inspiração da camada juvenil nas acções de combate contra todos os males que minam o desenvolvimento do país, assim como a melhoria das condições de vida dos moçambicanos, principalmente a corrupção.(Bernardo Mbembele)
Fonte: Diário do País in Diário de um sociólogo - 13.08.2010
Alguém vai dizer que este senhor que disse estas palavras (...) é anti-patriota. Eu também quria ser, mas não consigo porque a verdade me possui (vitupério à parte).
ResponderEliminarZicomo
Alguém vai dizer que este senhor que disse estas palavras (...) é anti-patriota. Eu também quria ser, mas não consigo porque a verdade me possui (vitupério à parte).
ResponderEliminarZicomo
O (vitupério á parte), eu acredito tratar-se de uma metáfora! A sim deve ser... E me perdoe pelo comentário! Pois quando se trabalha em favor da luta contra a corrupção, em um país onde a maioria das pessoas é pobre e infelizmente tem inclusive a mentalidade pobre, pedir aos jovens que trabalhem para que o seu desenvolvimento intelectual contribua com o desenvolvimento do país num todo, deixando assim de buscar apenas o desenvolvimento individual, pode se concluir que aquilo foi uma metáfora. Na verdade o queria escrever é que todos os moçambicanos devem pensar como este senhor que disse estas palavras (...).
ResponderEliminar