Uma fonte autorizada confirmou hoje a Rádio Moçambique, que o antigo Ministro do Interior, Almerino Manhenje, será posto em liberdade amanhã, quinta-feira.
A mesma fonte disse que outros dois detidos em conexão com o desfalque de 220 milhões de Meticais no Ministério do Interior, serão igualmente postos em liberdade no mesmo dia, após pagamento de caução. São eles Rosário Carlos Fidelis e Álvaro Alves Nuno de Carvalho.
A libertacao dos quatro arguidos foi decidida em resposta ao pedido formulado pelo advogado de Almerinho Manhenje para que possa aguardar o decurso normal do processo e o julgamento em liberdade.
O Procurador-Geral da República, Augusto Paulino, disse ser compreensível esta decisão judicial, uma vez que, os arguidos encontravam-se sob prisão preventiva há mais de um ano.
Entretanto, o juiz Octávio Tchuma, do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, ordenou, segunda-feira, a libertação de outros quatro co-arguidos do “Caso 220 biliões de meticais” (cerca de oito milhões de dólares ao câmbio actual).
Trata-se de Lourenço Jaquessone Mathe, Manuel Luís Mome, Serafim Carlos Sira e Dionísio Luís Colege.
No ano passado, o juiz da causa restituiu à liberdade condicional Luís Rusé Colete, um arguidos deste processo, após pagar uma caução de 50 mil meticais. Ainda neste processo, o ex-Presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), Armando Pedro Muiuane Júnior, foi despronunciado por insuficiência de provas.
O grupo foi conduzido à Cadeia Civil a 22 de Setembro de 2007, por ordem da Procuradoria da República da cidade de Maputo, acusados de envolvimento no desfalque de somas avultadas no Ministério do Interior.
O ex – ministro do Interior, Almerino Manhenje foi detido na sequência das investigações feitas com relação ao desfalque de 220 biliões de meticais da antiga família das contas relativas ao exercício de 2004, por ordens do actual Ministro, José Pacheco.
Na altura, José Pacheco solicitou a auditoria para avaliar o estado de desenvolvimento dos recursos humanos e gestão administrativa e financeira do seu pelouro que começou a dirigir em Fevereiro de 2005.
O próprio Ministro do Interior, José Pacheco, procedeu a entrega do relatório de auditoria ao então Procurador-geral da Republica, Joaquim Madeira em Março de 2006.
Fonte: Rádio Mocambique (03.02.2010)
Já era previsível, a única novidade é do dia da semana, mes e ano....
ResponderEliminarOi mano Chacate,
ResponderEliminarA primeira pergunta é porquê ele e os outros ficaram presos?
A segunda é se houve ou não desfalque no MINT? Qual foi o destino real do dinheiro em causa?
A terceira é se foi apenas no MINT?
A quarta pergunta é porquê na direccão provinciais dos antigos combatentes de Maputo ninguém foi preso, apesar de alguém ter o dossier, mas só no MINT?