A invalidação fraudulenta de votos da oposição pelos membros das mesas de voto foi admitida como tendo sido um problema, pela Comissão Nacional de Eleições, CNE, na sua declaração de resultados na quarta-feira. A CNE entregou à polícia e Ministério Público a tarefa de investigar e acusar, mas destruiu a maior parte das provas e a acusação será virtualmente impossível. Mas pelo menos em um caso há provas.
O MDM fez um video durante a contagem no EPC de Esturro na Beira. Foram publicadas no Boletim de Eleições nº 34 e em alguns jornais de Maputo, fotos extraidas do
video, de boletins de voto para Daviz Simango ilicitamente invalidados. Outras fotografias aqui mostram membros da mesa de voto fazendo qualquer coisa furtivo com os boletins e mostram o quadro preto da escola com a contagem. Aqui se vê que há apenas 23 votos nulos e uma grande maioria de votos para Daviz Simango, que se pode comparar com a maioria para Armando Guebuza e 124 nulos que aparecem depois no edital e no fim apareceram na pilha que ficou no chão. Confira os dados aqui.
Duvido que algo vá acontecer aos culpados.
ResponderEliminarNão existe justiça em Moçambique, pois esta só existe para a Frelimo e sua comandita.
Maria Helena
Nem eu acredito. Nada acontecerá enquanto existirem os que pensam que julgar os malfeitores, criminosos é ferir o partido no poder. Os sinais não faltam aqui onde o esforco de alguns é proteger os criminos. Tenhamos também em conta o que está escrito neste artigo que cito: "A CNE entregou à polícia e Ministério Público a tarefa de investigar e acusar, mas destruiu a maior parte das provas e a acusação será virtualmente impossível."
ResponderEliminarPorquê a CNE optou por destruir parte das provas se bem que a suspeita de ocorrência de fraude se reportava logo a seguir à votacão?
Então, podemos dizer que este filme valeu a pena como valeu denunciar o Alburquerque da Beira, Antoninho Maia, Arsénio Geraldo Joaquim Nkabwebe. Desta maneira, temos provas.
Não será que precisamos dos nomes de Changara, Chicualacuala, Ilha de Mocambique para a nossa História?