O MDM, Movimento Democrático de Moçambique, acusa a Comissão Nacional de Eleições (CNE) de ter “extraviado processos” de candidatos do partido às eleições de dia 28 e apresentou documentos que diz comprovarem a ilegalidade.
A acusação surge dois dias depois de o Conselho Constitucional ter indeferido uma queixa do MDM, que recorreu de uma decisão da CNE de chumbar a candidatura do partido às eleições legislativas de 28 de Outubro em nove círculos eleitorais.
Ao anular as candidaturas do partido na maior parte do país, a CNE apenas permite que este concorra em quatro círculos, mas o MDM garante que fez tudo na legalidade e que a decisão da CNE foi propositada e que a mesma incorreu num crime público ao deixar desaparecer processos.
Nos documentos hoje apresentados a jornalistas, apoiantes e representantes da sociedade civil e da comunidade internacional, o mandatário do MDM, José Manuel de Sousa, incluiu as listas de candidatos por cada província apresentadas a 29 de Julho junto da CNE.
Incluiu também uma carta da CNE, de 10 de Agosto (recebida a 12), na qual solicita ao MDM a entrega de documentos em falta em relação a vários candidatos, e a resposta do MDM, recebida na CNE a 17 de Agosto, com a lista de documentos em falta. Nos documentos (em fotocópia) pode ver-se os carimbos da CNE e as várias assinaturas.
José Manuel de Sousa explicou, caso a caso, que o MDM apresentou todos os documentos, e estranhou as decisões do órgão.
Fonte: O País online (Quarta, 30 Setembro 2009 20:13)
A acusação surge dois dias depois de o Conselho Constitucional ter indeferido uma queixa do MDM, que recorreu de uma decisão da CNE de chumbar a candidatura do partido às eleições legislativas de 28 de Outubro em nove círculos eleitorais.
Ao anular as candidaturas do partido na maior parte do país, a CNE apenas permite que este concorra em quatro círculos, mas o MDM garante que fez tudo na legalidade e que a decisão da CNE foi propositada e que a mesma incorreu num crime público ao deixar desaparecer processos.
Nos documentos hoje apresentados a jornalistas, apoiantes e representantes da sociedade civil e da comunidade internacional, o mandatário do MDM, José Manuel de Sousa, incluiu as listas de candidatos por cada província apresentadas a 29 de Julho junto da CNE.
Incluiu também uma carta da CNE, de 10 de Agosto (recebida a 12), na qual solicita ao MDM a entrega de documentos em falta em relação a vários candidatos, e a resposta do MDM, recebida na CNE a 17 de Agosto, com a lista de documentos em falta. Nos documentos (em fotocópia) pode ver-se os carimbos da CNE e as várias assinaturas.
José Manuel de Sousa explicou, caso a caso, que o MDM apresentou todos os documentos, e estranhou as decisões do órgão.
Fonte: O País online (Quarta, 30 Setembro 2009 20:13)
Isto numa sociedade democrática nunca iria acontecer. Um escandâlo, uma vergonha, uma teia de vigaristas... Sentem-se ameaçadoso com o MDM. Nós não iremos ficar calados, ninguém nos poderá silenciar perante tamanha vigarice e incumprimento da lei. A unidade/união faz a força. Eu apelo a todos os que apostam na verdadeira democracia em Moçambique a darem o seu contributo e a não se calarem. Eu, JAMAIS, pactuarei ou aceitarei isto.
ResponderEliminarMaria Helena
Tambem acho o mdm como alternativa neste pais.nos agentes da policia estamos a ser pressionados a votar na frelimo mas estao enganados porque o voto e secreto.o ministro Pacheco devia desistir da palhacada que quer fazer conosco em michafutene no sabado porque vamos votar no mdm e daviz simango.o governo paga nos mal e quer se aproveitar de nos agora com as eleicoes. ja basta.este pensamento abrange a todos os funcionarios publicos,todos querem mdm e Simango
ResponderEliminarQueremos ver se a procuradoria vai mandar deter os autores da violencia na manhica,basta de injusticas,neste pais
ResponderEliminarOlá a todos. Vim apenas ver o que se debate por aqui. São comentários interessantes. Desejo tudo de bom a todos vós.
ResponderEliminarReflectindo, esta coisa de extravio de processo vai dar lugar a um processo crime muito moroso. Até se decidir as eleições já terão sido realizadas. Creio ser uma solução inútil a abertura de um processo-crime. Enfim, nunca é demais avançar para tal solução, se pode confortar algumas almas...
Um abraço
Cara Maria Helena
ResponderEliminarQuem duvida que este escândalo nunca aconteceria numa sociedade democrática só pode ser aquele que nunca foi ensinado à honestidade.
Caro anónimo (polícia)
ResponderEliminarSei do que vocês sofrem. Sei de quão os funcionários públicos sofrem; de quão eles são humilhados e essa é uma das razões de eu nunca terminar as minhas férias sem vencimento. Não quero ser humilhado como meus colegas e amigos que são obrigados a carregarem a bandeira da Frelimo. Tenho amigos tão bem chefes, directores distritais e provinciais que dizem o mesmo. Têm cartões vermelhos porque é obrigacão/pressão, pois que recusando o destino nunca seria diferente ao que aconteceu a Benjamim Pequenino e outros.
Meu irmão, o voto é secreto, e, quando menos suspeito/suspeicão em votar na oposicão menos risco de...
Votar no Daviz Simango e MDM é resistência às manobras do regime.
Caro anónimo
ResponderEliminarA PGR agirá imediatamente se o Azagaia for cantar sobre este escândalo nas ruas de Maputo. Este é o nosso Mocambique
Mano Nero
ResponderEliminarObrigado pelo comentário, mí hermano Nero.
Mas será que vai-se abrir um processo crime para os ministros e vice-ministros? Parece-me não haver essa hipótese se nos lembrarmos da alerta de Ilídio Macia, conferir aqui. Será que não é para questionar...?
Mas olha, não te entendo quando achas inútil a abertura de um processo-crime. Eles estão acima da lei? Não é assim num Estado de Direito ou achas que ele começa termina com o chumbo do MDM?
O processo-crime confortaria a que almas?
Bueno sábado, mí hermano!