Caso o processo eleitoral não seja adiado
O grupo de partidos 15 partidos extra-parlamentares total e/ou parcialmente excluídos do processo eleitoral, depois de reunir-se, na manhã de ontem, na cidade de Maputo, decidiu avançar para decisões algo radicais face aquilo que chamaram de “decisão política” do Conselho Constitucional (CC) em manter, na íntegra, a deliberação tomada em primeira instância pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). Depois da decisão do CC, o grupo pede agora intervenção da comunidade internacional, dos parceiros de cooperação, ao Presidente da República no sentido de buscar outras formas para encontrar consensos nesta polémica eleitoral.
Uma das saídas, segundo os extra - parlamentares passa, necessariamente, por adiar o processo e criar uma Alta Autoridade que vai gerir o processo eleitoral no sentido de torná-lo credível o processo eleitoral que, a manter-se tal como está, deverá ir à votação a 28 de Outubro próximo. Caso não se encontre uma saída que satisfaça as partes, avançam eles, irão iniciar acções que visam apelar os membros e, por consequência, os eleitores em geral no sentido de optarem por ficar nas suas casas no dia da votação. Tais apelos serão acompanhados, segundo ameaçam, com levantes populares.
“Esta acção deverá acontecer agora na campanha eleitoral e depois avançamos para manifestações exactamente no dia da votação” – disse Francisco Campira em representação dos 15 partidos que pretendem ir para o boicote do processo eleitoral.
Constam do grupo de partidos que ontem assinou um documento comum, o PASOMO, o Sol, o PIMO, o PARENA, a União Eleitoral, a UDM, os Ecologistas, entre outros, totalizando 15 formações políticas entre partidos e coligações de partidos.
Para o grupo, as responsabilidades pelas consequências a serem provocadas por estas acções serão, na totalidade, imputadas ao governo moçambicano, órgãos judiciais e de administração eleitoral, pois, segundo este grupo “estamos perante violações graves dos direitos consagrados na Constituição da República. Para nós está claro que realmente o CC, nada mais fez, senão legitimar a deliberação da CNE. Isto é mau para a democracia, pois, ela (a democracia) não se compadece com a intromissão de mãos estranhas nos órgãos gestores dos processos eleitorais” – disse Campira, prometendo, guerra sem quartel contra aquilo que chamou de eleições viciadas e com vencedores já definidos nos gabinetes.
Fonte: Savana/MediaFax
Uma das saídas, segundo os extra - parlamentares passa, necessariamente, por adiar o processo e criar uma Alta Autoridade que vai gerir o processo eleitoral no sentido de torná-lo credível o processo eleitoral que, a manter-se tal como está, deverá ir à votação a 28 de Outubro próximo. Caso não se encontre uma saída que satisfaça as partes, avançam eles, irão iniciar acções que visam apelar os membros e, por consequência, os eleitores em geral no sentido de optarem por ficar nas suas casas no dia da votação. Tais apelos serão acompanhados, segundo ameaçam, com levantes populares.
“Esta acção deverá acontecer agora na campanha eleitoral e depois avançamos para manifestações exactamente no dia da votação” – disse Francisco Campira em representação dos 15 partidos que pretendem ir para o boicote do processo eleitoral.
Constam do grupo de partidos que ontem assinou um documento comum, o PASOMO, o Sol, o PIMO, o PARENA, a União Eleitoral, a UDM, os Ecologistas, entre outros, totalizando 15 formações políticas entre partidos e coligações de partidos.
Para o grupo, as responsabilidades pelas consequências a serem provocadas por estas acções serão, na totalidade, imputadas ao governo moçambicano, órgãos judiciais e de administração eleitoral, pois, segundo este grupo “estamos perante violações graves dos direitos consagrados na Constituição da República. Para nós está claro que realmente o CC, nada mais fez, senão legitimar a deliberação da CNE. Isto é mau para a democracia, pois, ela (a democracia) não se compadece com a intromissão de mãos estranhas nos órgãos gestores dos processos eleitorais” – disse Campira, prometendo, guerra sem quartel contra aquilo que chamou de eleições viciadas e com vencedores já definidos nos gabinetes.
Fonte: Savana/MediaFax
Nota: adianto em dizer que não concordo com apelo ao boicote. Nas eleicões autárquicas de 1998 houve boicote, a Renamo mais 15 partidos da oposicão apelaram ao boicote. Alguns analistas políticos acham que o apelo ao boicote foi uma má medida na medida em que só prejudicou aos partidos da oposicão e em particular à Renamo. Também esses analistas acham as subsequentes abstencões em massa têm a origem ou influência ao apelo de 1998. Porquê desta vez não ser apelo à participacão massiva para os eleitores tomarem medida nas urnas contra quem acham estar a regredir o processo democrático multipartidário em Mocambique?
Também acho que o boicote ou a abstenção só irá beneficiar o inimigo que todos queremos combater e sanear. Apelo à unidade e ao voto consciente. Queremos mudar Moçambique e que seja uma nação para TODOS.
ResponderEliminarMaria Helena
Cara Maria Helena
ResponderEliminarEspero que nem que indirectamente tenha recebido o meu artigo de opinião...
Um abraco
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