Depois da Maria Moreno e Ismael Mussá terem anunciado publicamente a sua resignação da Renamo e a Moreno manifestado a sua eventual filiação ao Movimento Democrático Moçambicano, mais vozes se levantam contra a aderência ao novo partido de membros vindos doutros partidos, considerando-os de oportunistas e nunca a mais valia para o MDM. Até antes da fundação do MDM não me recordo que quem abandonasse a Renamo, para um novo partido que se criasse, seria considerado oportunista. Pelo contrário, abandonar a Renamo, devido aos problemas de liderança para a criação dum partido da oposição credível e que constituisse alternativa governativa foi forte e amplamente manifestado em muitos fóruns de discussão. Aliás evocava-se nessa altura que qualquer político sério, tinha que abandonar a Renamo. Eu questionava sempre neste blog quanto a seriedade de quem saia da Renamo para a Frelimo depois de tanto espectáculo na Assembleia da República.
Não me recordo que alguém tenha manifestado desilusão quanto ao empenho político de Maria Moreno e Ismael Mussá na Assembleia da República, isso para não falar de nomes que não apareceram na imprensa. Sei é que muitos apreciavam-no positivamente. Uns ficaram surpreendidos que a Maria Moreno devia abandonar a chefia da bancada da Renamo-UE para se candidatar à presidência do Município de Cuamba. Muitos parabenizaram a Ismael Mussa e João Colaço por terem se demitido de assessores como reacção contra a pertição e expulsão de Daviz Simango da Renamo. Muitos elogiaram a postura da Maria Moreno por ter negado que cumprisse uma decisão ilegal de formar um conselho municipal paralelo em Cuamba. Mas parece-me que muitos esqueceram-se destes factos e estes são oportunistas no MDM? Já não são coerentes?
Mas quem os chama de oportunistas? É difícil saber se todos eles são simples agitadores, pessoas de má fé, sobretudo membros do partido Frelimo ou alguns são pessoas de boa fé e manifestam apenas a sua opinião. Admito que haja pessoas de boa fé, embora estas pessoas não discutam o problema abertamente. O Nelson Livingston levantou a questão no portal do MDM (vejaaqui) e no seu blog, O Meu Mundo, (veja aqui). Sou de opinião que se as pessoas são de boa fé, são por multipartidarismo, deviam prosseguir com o debate.
Mas como que considerar àquelas que se calaram ou bateram palmas quando Almeida Tambara, Raimundo Samuge ou Policarpo Matiquite foram a imprensa para se apresentarem como desertores da Renamo para a Frelimo? Por outro lado, é possível considerar um adversário político de conselheiro?
No geral, será que pensamos que seria possível que se fundasse em Moçambique um partido com membros que nunca foram membros de algum partido? Alguém já imaginou porquê é difícil formar um partido com pessoas que nunca se alinharam ou simpatizaram a um partido? Pensem em equipas de futebol.
No Cbox ao lado, Ndango diz que “quem saltita de um partido ao outro, nao é sério. Os sérios sao lutadores, insistem e persietem ate vencer”. Eu tenho dúvidas que se esta fosse a lógica, já teriamos a Frelimo e por conguinte um outro partido em Moçambique mesmo depois da Constituição da República de 1990? Duvido também, porque Ndango não nos/me fala dos métodos de luta que lhes permitiriam vencer, mas uma vitória ao serviço da pátria. Quais seriam se não fosse ao que chamo de oportunismo (calar-se para garantir o lugar elegível na próxima legislatura)? Não assistiriamos mortes?
Como vêm, não estou a fugir do debate, mas a querer que o assunto se debata de forma aberta. Tenho receios que haja membros do MDM que se convençam com estes novos termos de oportunismo e oportunistas, passando a desconfiar todo e qualquer que por via MDM queira contribuir para as reais mudanças políticas em Moçambique. As desconfianças por sua vez podem conduzir a lutas intestínais ao invés de se construir uma coesão; ainda, elas podem conduzir à desilusão. Os membros do MDM deviam entender que mais um membro é sempre a mais valia. Vamos, vamos debater, mas com honestidade!!!
Não me recordo que alguém tenha manifestado desilusão quanto ao empenho político de Maria Moreno e Ismael Mussá na Assembleia da República, isso para não falar de nomes que não apareceram na imprensa. Sei é que muitos apreciavam-no positivamente. Uns ficaram surpreendidos que a Maria Moreno devia abandonar a chefia da bancada da Renamo-UE para se candidatar à presidência do Município de Cuamba. Muitos parabenizaram a Ismael Mussa e João Colaço por terem se demitido de assessores como reacção contra a pertição e expulsão de Daviz Simango da Renamo. Muitos elogiaram a postura da Maria Moreno por ter negado que cumprisse uma decisão ilegal de formar um conselho municipal paralelo em Cuamba. Mas parece-me que muitos esqueceram-se destes factos e estes são oportunistas no MDM? Já não são coerentes?
Mas quem os chama de oportunistas? É difícil saber se todos eles são simples agitadores, pessoas de má fé, sobretudo membros do partido Frelimo ou alguns são pessoas de boa fé e manifestam apenas a sua opinião. Admito que haja pessoas de boa fé, embora estas pessoas não discutam o problema abertamente. O Nelson Livingston levantou a questão no portal do MDM (vejaaqui) e no seu blog, O Meu Mundo, (veja aqui). Sou de opinião que se as pessoas são de boa fé, são por multipartidarismo, deviam prosseguir com o debate.
Mas como que considerar àquelas que se calaram ou bateram palmas quando Almeida Tambara, Raimundo Samuge ou Policarpo Matiquite foram a imprensa para se apresentarem como desertores da Renamo para a Frelimo? Por outro lado, é possível considerar um adversário político de conselheiro?
No geral, será que pensamos que seria possível que se fundasse em Moçambique um partido com membros que nunca foram membros de algum partido? Alguém já imaginou porquê é difícil formar um partido com pessoas que nunca se alinharam ou simpatizaram a um partido? Pensem em equipas de futebol.
No Cbox ao lado, Ndango diz que “quem saltita de um partido ao outro, nao é sério. Os sérios sao lutadores, insistem e persietem ate vencer”. Eu tenho dúvidas que se esta fosse a lógica, já teriamos a Frelimo e por conguinte um outro partido em Moçambique mesmo depois da Constituição da República de 1990? Duvido também, porque Ndango não nos/me fala dos métodos de luta que lhes permitiriam vencer, mas uma vitória ao serviço da pátria. Quais seriam se não fosse ao que chamo de oportunismo (calar-se para garantir o lugar elegível na próxima legislatura)? Não assistiriamos mortes?
Como vêm, não estou a fugir do debate, mas a querer que o assunto se debata de forma aberta. Tenho receios que haja membros do MDM que se convençam com estes novos termos de oportunismo e oportunistas, passando a desconfiar todo e qualquer que por via MDM queira contribuir para as reais mudanças políticas em Moçambique. As desconfianças por sua vez podem conduzir a lutas intestínais ao invés de se construir uma coesão; ainda, elas podem conduzir à desilusão. Os membros do MDM deviam entender que mais um membro é sempre a mais valia. Vamos, vamos debater, mas com honestidade!!!
Os que os apelidam de oportunistas, possivelmente sao os que se sentem ameacados. Sera melhor permancer num partido que esteja nao so estagnado, mas que tenha os interesses pessoais de uma pequena comandita aos interesses da maioria do povo Mocambicano? Os que apostaram na Renamo sentiram que foram traidos e vendidos. "Tiro-lhes o chapeu por terem a coragem de seguir em frente, mesmo que isso implique mudar de partido". O importante nao e o partido ou o nome do mesmo, mas os seus ideais e interesses nacionais. Maria Helena
ResponderEliminarFaco a cronologia do pensamento dos críticos dos descendentes sejam lá de que partido e não menos da Renamo precisamente porque sei em incidia a crítica anteriormente. Para mim, os mocambicanos mais comprometidos pela pátria, livrar-se-ão dos partidos da disciplina partidária para um partido democrático como o MDM.
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