“O Ministério Público deve urgentemente fiscalizar a legalidade dos actos praticados nesta cadeia e punir exemplarmente os agentes infractores, com especial acuidade para as agressões e assassinatos denunciados”– Relatório da Liga Moçambicana dos Direitos Humanos (LDH) sobre a Cadeia Provincial de Tete
Maputo (Canal de Moçambique) – Com o objectivo de se inteirar sobre a situação prisional da província de Tete, a Liga Moçambicana dos Direitos Humanos (LDH), em visita efectuada pelo Centro de Paralegais de Tete (CPT), foi deparar-se com informações de fazer bradar os céus: a cadeia provincial de Tete com capacidade para albergar 90 reclusos, à data da visita – 27 de Março último – tinha 866 reclusos. Deste número, 732 dos internos (oito vezes mais que a sua capacidade), encontravam-se em regime fechado no interior da cadeia e os restantes foram distribuídos para as brigadas de produção de Chingodzi, Chioco, Chizolomondzo e Nhadziboa.
Do total dos reclusos, diz a LDH “422 eram condenados e 444 detidos”, e estes dormem em cada cela entre 60 a 90 reclusos, “mais de quatro a cinco vezes que a sua capacidade”.
Derivado da tal situação, com índices de surrealismo gritante, as doenças tomaram conta dos reclusos e entre 18 de Janeiro e 18 de Fevereiro “houve 55 casos de cólera na cadeia, com 7 óbitos devido a esta doença”.
De Fevereiro a Março registaram-se mais 22 óbitos derivados de várias enfermidades, com destaque para anemia “totalizando assim 29”. Leia mais aqui.
Fonte: Canal de Mocambique
Maputo (Canal de Moçambique) – Com o objectivo de se inteirar sobre a situação prisional da província de Tete, a Liga Moçambicana dos Direitos Humanos (LDH), em visita efectuada pelo Centro de Paralegais de Tete (CPT), foi deparar-se com informações de fazer bradar os céus: a cadeia provincial de Tete com capacidade para albergar 90 reclusos, à data da visita – 27 de Março último – tinha 866 reclusos. Deste número, 732 dos internos (oito vezes mais que a sua capacidade), encontravam-se em regime fechado no interior da cadeia e os restantes foram distribuídos para as brigadas de produção de Chingodzi, Chioco, Chizolomondzo e Nhadziboa.
Do total dos reclusos, diz a LDH “422 eram condenados e 444 detidos”, e estes dormem em cada cela entre 60 a 90 reclusos, “mais de quatro a cinco vezes que a sua capacidade”.
Derivado da tal situação, com índices de surrealismo gritante, as doenças tomaram conta dos reclusos e entre 18 de Janeiro e 18 de Fevereiro “houve 55 casos de cólera na cadeia, com 7 óbitos devido a esta doença”.
De Fevereiro a Março registaram-se mais 22 óbitos derivados de várias enfermidades, com destaque para anemia “totalizando assim 29”. Leia mais aqui.
Fonte: Canal de Mocambique
Isto e um abuso aos direitos humanos destes reclusos. Alguem empenhado em resolver este assunto? Maria Helena
ResponderEliminarO problema é que em Mocambique a pessoa humana nada vale. Indigna-me que a PGR não esteja a investigar isto e outros casos.
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