No próximo ano, o Ministério da Educação e Cultura vai retomar o programa de Unidade Nacional, visando a movimentação para todas as províncias do país de candidatos aos cursos de formação de professores.
Segundo o director-adjunto do Instituto do Magistério Primário de Angónia, em Tete, os cabdidatos aprovados nos exames de admissão aos cursos de professores na província de oriegm, serão encaminhados para outras.
Paulo Chijua disse que com a retomada daquele programa, os Institutos de Formação de Professores passarão a ter 40 por cento de candidatos locais e os restantes das outras províncias do país.
Fonte: Rádio Moçambique ( 25/11/08)
Eis aqui uma acção muito interessante do Ministério de Educação e Cultura que podia criar um debate se não estivessemos numa sociedade conformista ou de que "eu sei o que vou fazer“ para contrariar as decisões do governo.
Umas perguntas surgem:
Imaginando que é o MEC que pagará as passagens dos estudantes duma província para outra, quanto custará este programa? Não seria melhor alocar esse dinheiro para o apetrechamento das escolas ou institutos de formação de professores?
Atendendo que há férias entre dois semestres, pelo menos, será que o MEC pagará as passagens dos estudantes à sua terra natal?
Qual será o ambiente de vida nos institutos de formação de professores para se concretizar essa unidade nacional? Directamente indo, vai se libertar os formandos aos bairros vizinhos para fabricarem filhos de todo Moçambique? Serão livre as relações entre os estudantes/formandos ? E depois do curso, como se resolverão as questões?
E a questão de colocação depois da formação?
O MEC já pensou que estudos em Mocambique constituem, em geral, um investimento familiar?
Eu podia colocar aqui mil e uma perguntas, ainda que conheço ao que se deu neste tipo de programa nos primeiros cursos de formação de professores. Como professor formando do terceiro curso e alguns anos professor metodólogo para além de eu ter sido um dos fornecedores de cursandos ao professorado, acho este programa de contra os direitos elementar do homem.
Que a Liga dos Direitos Humanos fique de olho!
Segundo o director-adjunto do Instituto do Magistério Primário de Angónia, em Tete, os cabdidatos aprovados nos exames de admissão aos cursos de professores na província de oriegm, serão encaminhados para outras.
Paulo Chijua disse que com a retomada daquele programa, os Institutos de Formação de Professores passarão a ter 40 por cento de candidatos locais e os restantes das outras províncias do país.
Fonte: Rádio Moçambique ( 25/11/08)
Eis aqui uma acção muito interessante do Ministério de Educação e Cultura que podia criar um debate se não estivessemos numa sociedade conformista ou de que "eu sei o que vou fazer“ para contrariar as decisões do governo.
Umas perguntas surgem:
Imaginando que é o MEC que pagará as passagens dos estudantes duma província para outra, quanto custará este programa? Não seria melhor alocar esse dinheiro para o apetrechamento das escolas ou institutos de formação de professores?
Atendendo que há férias entre dois semestres, pelo menos, será que o MEC pagará as passagens dos estudantes à sua terra natal?
Qual será o ambiente de vida nos institutos de formação de professores para se concretizar essa unidade nacional? Directamente indo, vai se libertar os formandos aos bairros vizinhos para fabricarem filhos de todo Moçambique? Serão livre as relações entre os estudantes/formandos ? E depois do curso, como se resolverão as questões?
E a questão de colocação depois da formação?
O MEC já pensou que estudos em Mocambique constituem, em geral, um investimento familiar?
Eu podia colocar aqui mil e uma perguntas, ainda que conheço ao que se deu neste tipo de programa nos primeiros cursos de formação de professores. Como professor formando do terceiro curso e alguns anos professor metodólogo para além de eu ter sido um dos fornecedores de cursandos ao professorado, acho este programa de contra os direitos elementar do homem.
Que a Liga dos Direitos Humanos fique de olho!