Daviz Simango, presidente do Conselho Municipal da Beira, a segunda maior cidade moçambicana e um dos políticos mais bem sucedidos do maior partido da oposição, disse à BBC não ser sua ambição suceder a Afonso Dhlakama no leme da Renamo.
O filho do antigo vice-presidente da Frelimo, Uria Simango, entretanto executado com a esposa por alegada traição, revelou ainda que não é movido pelo rancor apesar de toda a humilhação que terá sofrido.
Os que o têm como referência na história da governação autárquica em Moçambique, apontam a seu favor a saúde de que se diz respirar o Município da Beira e ainda o reconhecimento internacional de que foi recentemente objecto na área da governação autárquica.
“Quadros”
São eles que vêm no actual presidente do Conselho Municipal da segunda maior cidade do país razões mais do que suficientes para tê-lo como potencial sucessor de Afonso Dhlakama na liderança da Renamo.
Face a estes apelos Daviz Simango argumenta que “um líder precisa de quadros, e como quadros estamos lá. Não é necessário tomar a liderança como tal.
“O Presidente Dhlakama é um líder nato, deve ser respeitado e o que devemos fazer é capitalizar isso. As pessoas querem-nos colocar em choque por causa das boas relações que temos.
“O presidente Dhlakma é um irmão com quem dialogo. E o que estamos a fazer na Beira é resultado disso”, considerou.
Alguns dos detractores de Daviz Simango falam contudo de uma agenda movida pela vingança, uma vez que, alegadamente, os seus pais foram mortos às mãos da Frelimo por alegada traição, anos depois de uma das maiores crises internas do então movimento de libertação.
A recente inauguração de uma estátua em homenagem ao fundador da Renamo e antigo inimigo número um do partido no poder, André Matsangaissa, por exemplo, chega mesmo a ser visto como um símbolo desse sentimento.
”Os nossos pais, a Selina e o Uria, foram à luta armada conscientes de que estavam numa situação de guerra, de que tinham de libertar o país e que isso tinha um preço.
“Agora foi preciso que a Renamo fosse para as matas para forçar a Frelimo a aceitar a democracia e isto poderia ter sido evitado se as escrituras de Uria Simango fossem respeitadas.
“Quando comecei um mandato diziam que ia-me vingar do pai, isto e aquilo, mas penso que a prática tem demonstrado que afinal de contas somos moçambicanos e trabalhamos para Moçambique”, rematou.
Fonte: BBC
Leia mais aqui para conhecer a biografia de Daviz Simango e aqui no imensis para ler alguns comentários.
O filho do antigo vice-presidente da Frelimo, Uria Simango, entretanto executado com a esposa por alegada traição, revelou ainda que não é movido pelo rancor apesar de toda a humilhação que terá sofrido.
Os que o têm como referência na história da governação autárquica em Moçambique, apontam a seu favor a saúde de que se diz respirar o Município da Beira e ainda o reconhecimento internacional de que foi recentemente objecto na área da governação autárquica.
“Quadros”
São eles que vêm no actual presidente do Conselho Municipal da segunda maior cidade do país razões mais do que suficientes para tê-lo como potencial sucessor de Afonso Dhlakama na liderança da Renamo.
Face a estes apelos Daviz Simango argumenta que “um líder precisa de quadros, e como quadros estamos lá. Não é necessário tomar a liderança como tal.
“O Presidente Dhlakama é um líder nato, deve ser respeitado e o que devemos fazer é capitalizar isso. As pessoas querem-nos colocar em choque por causa das boas relações que temos.
“O presidente Dhlakma é um irmão com quem dialogo. E o que estamos a fazer na Beira é resultado disso”, considerou.
Alguns dos detractores de Daviz Simango falam contudo de uma agenda movida pela vingança, uma vez que, alegadamente, os seus pais foram mortos às mãos da Frelimo por alegada traição, anos depois de uma das maiores crises internas do então movimento de libertação.
A recente inauguração de uma estátua em homenagem ao fundador da Renamo e antigo inimigo número um do partido no poder, André Matsangaissa, por exemplo, chega mesmo a ser visto como um símbolo desse sentimento.
”Os nossos pais, a Selina e o Uria, foram à luta armada conscientes de que estavam numa situação de guerra, de que tinham de libertar o país e que isso tinha um preço.
“Agora foi preciso que a Renamo fosse para as matas para forçar a Frelimo a aceitar a democracia e isto poderia ter sido evitado se as escrituras de Uria Simango fossem respeitadas.
“Quando comecei um mandato diziam que ia-me vingar do pai, isto e aquilo, mas penso que a prática tem demonstrado que afinal de contas somos moçambicanos e trabalhamos para Moçambique”, rematou.
Fonte: BBC
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Uma entrevista que deixa a Frelimo com nervos. O jogo baralhado????
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