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quarta-feira, março 08, 2017

SUDAO DO SUL: EX-GENERAL FORMA GRUPO REBELDE PARA DEPOR KIIR

Um antigo General do exército do Sudão do Sul acaba de anunciar a formação de um grupo rebelde destinado a derrubar o governo do Prersidente sul sudanês, Salva kiir.
Trata-se do Tenente General Thomas Cirillo Swaka, que se demitiu do cargo de chefe-adjunto da logística do exército, que veio a público dizer que a única via para restaurar a manchada imagem do Sudão do Sul é a saída de Kiir da Presidência.
Swaka e o seu novo grupo rebelde Frente de Salvação Nacional (NSF) acreditam que para restaurar a sanidade e normalidade da vida no nosso país, Kiir deve abandonar o posto.
De acordo com Swaka, a NSF 'vai lutar para erradicar a maldade que manchou a imagem do país'.
Sawka e outros altos oficiais abandonaram o exército após acusações de tribalismo, nepotismo, corrupção e outros abusos contra o governo de Kiir. Ele (o general) demitiu-se do cargo pouco depois de acusar o Presidsnte de Kiir de transformar as forças armadas em exército tribal.
Alegou que o exército, polícia e outros ramos do aparato de segurança integravam mais membros da tribo Dinka, do Presidente Kiir.
O Sudão do Sul mergulhou pela primeira vez em guerra em 2013 depois de Kiir demitir o seu vice-Presidente e rival político, Riek Machar. O conflito, que grassou o país por dois anos, acabou em 2015 e Machar, que tinha abandonado Juba, a capital, para reacender as hostilidades, regressou em Abril de 2017.
Uma nova onda de confrontos desencadeados por forças leais a Kiir e Machar começou em Juho de 2016, tendo afectado várias regiões do país.
Focos de fome tem sido reportados naquele país, ao mesmo tempo que está em curso um diálogo nacional, com vista a reconciliar as partes em conflito.
Outros oficiais que abandonaram as suas posições nas fileiras do exército incluem o juiz militar, Coronel Khalid Ono Loki, e Ministro do Trabalho, Gabriel Duop. Este último anunciou a sua lealdade a Machar, cujas tropas têm vindo a combater o exército.
Mais de um milhão de sulsudaneses fugiram do país desde a eclosão do conflito em Dezembro de 2013.

Fonte: AIM – 08.03.2017

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