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terça-feira, julho 05, 2016

Pontos de vista diferentes: Galiza Matos (Frelimo), Sande Carmona (MDM) e Egídio Vaz (activista social)

“O Custo da Paz e a Democracia em Moçambique” é o tema que colocou à mesa Edmundo Galiza Matos Júnior, da Frelimo, Sande Carmona, do MDM, e Egídio Vaz, da sociedade civil. A deputada da Renamo, Ivone Soares, que deveria estar no painel, faltou à discussão.
O deputado da Frelimo e membro da Comissão Mista, Edmundo Galiza Matos Júnior, na sua intervenção, disse que a saída para o conflito armado é o desarmamento da Renamo e o diálogo, tendo começado por recorrer à Constituição da República para sustentar a ideia de que a Renamo deve se desarmar e fazer a luta política através das instituições e dos processos democráticos.
Por outro lado, Sande Carmona, do MDM, defendeu que o problema por detrás do conflito armado é a falta de interesse. Para Carmona, a Renamo não é o único culpado pelos confrontos armados, falta também vontade a Frelimo para resolver as diferenças com Afonso Dhlakama.
Ao longo da sessão que teve lugar em Maputo, hoje, interveio Egídio Vaz, activista social que é da opinião que o país precisa de uma alternativa à governação actual e partilha de poder.
Da plateia vieram preocupações em relação ao actual ambiente económico, tendo-se defendido a necessidade de mobilizar os jovens para produção, denúncia dos actos de corrupção, entre outros factores.

Fonte: O País – 05.07.2016

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