Moçambique registou no primeiro semestre deste ano um agravamento de preços de 9,29%, determinado pela subida do custo de alimentação e bebidas não alcoólicas, divulgou o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
Segundo o Índice de Preços no Consumidor (IPC) do INE, que avalia o comportamento da inflação no país, a divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas ditou a tendência de preços registado entre janeiro e junho, ao contribuir no total da inflação acumulada com cerca de 7,11 pontos percentuais.
"A farinha de milho, arroz, cebola, feijão nhemba, feijão manteiga, óleo alimentar e açúcar amarelo foram os produtos que mais influenciaram o nível da inflação acumulada no primeiro semestre deste ano, com 5,1 pontos percentuais", refere o INE.
Em junho, a inflação subiu 0,76%, um incremento influenciado por uma aceleração de 0,54% na divisão da alimentação e de bebidas não alcoólicas, refere o IPC.
"Os dados do mês em análise, quando comparados com os de igual período de 2015, mostram que o país registou um aumento de preços na ordem de 19,72%. A divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas destacou-se com um agravamento de preços na ordem de 34,1%", lê-se no documento.
O INE refere que as três principais cidades moçambicanas, que servem de referência para o cálculo da inflação no país, tiveram uma tendência de agravamento no respetivo nível geral de preços em junho.
A cidade de Maputo, sul do país, liderou o agravamento, com uma inflação mensal de 1,11%, seguida da cidade de Nampula, norte, com 0,56%, e da cidade da Beira, centro, 0,15%.
Fonte: LUSA – 13.07.2016
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