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terça-feira, junho 07, 2016

Enquanto em Maputo se sucedem sessões negociais entre o Governo e a Renamo

Intensificam-se combates no Centro de Moçambique

Enquanto se sucedem sessões negociais entre membros do Governo e da Renamo em Maputo, no teatro das operações, com maior intensidade no Centro de Moçambique, os combates intensificam-se e as baixas também.
s litigantes fecham-se em copas, mas de fontes não oficiais transbordam dados indicando o sacrifício de combatentes nacionais e estrangeiros. Uma rádio zimbabueana noticiou, por exemplo, em finais da pretérita semana, que um “nú- mero indeterminado” de soldados da terra de Robert Gabriel Mugabe teriam sido mortos no interior de Moçambique.
Esta informação, ainda não confirmada pelas autoridades de Moçambique nem do Zimbabué, foi reportada pela zimbabweana Rádio Nehanda. “Um autocarro com soldados zimbabueanos foi atacado pelos rebeldes da Renamo quando seguiam para Gorongosa, com o intuito de ajudar (soldados d) o Governo moçambicano. Durante o ataque muitos soldados perderam a vida”, disse uma fonte que não se quis identificar à Rádio Nehanda, do Zimbabué.

4 “asiáticos” desaparecidos e 4 feridos

Uma fonte da Renamo, que pediu para não ser referenciada, disse, por seu turno, ao Correio da manhã, que “quatro asiáticos” são dados como “desaparecidos” nas matas de Sofala, enquanto outros tantos estão areceber tratamento médico no Hospital Central da Beira. Mesmo tentando minimizar o feito, a mesma fonte confirmou que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) lograram, efectivamente, atingir, no passado dia 28 de Maio, uma das bases onde o líder da Renamo nela por vezes se refugiava, mas “na sua maioria estão encuralados e privados de reabastecimento logístico”.
Na semana passada, o líder da Renamo, Afonso Macacho Marceta Dhlakama, fez uma revelação surpreendente aos jornalistas através de uma conferência de imprensa via telefone.
Dhlakama referiu que soldados zimbabueanos faziam parte dos “mercenários” de diversas nacionalidades contratados pelo Governo mo- çambicano para aniquilar a ala militarizada da Renamo.


Fonte: Correio da Amanhã – 06.06.2016

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