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quinta-feira, março 24, 2016

Até quando a partidarização do Estado?

Senhores camaradas, sabemos que o poder – aquele é, normalmente, do povo – é vosso. Mas pedimos que nos livrem, um pouco, das vossas imposições políticas. Nós, como cidadãos nacionais, desta Pátria Amada, temos a prerrogativa de escolhermos o partido que achamos ideal. Este nosso direito está plasmado no artigo 53, número 2 da Constituição da República de Moçambique – Lei Mãe – por isso há que respeitarmos todos!

Devemos, sim, pertencer à Frelimo, mas isso deve ser da nossa livre e espontânea vontade. Porque é que continuam a nos forçar a participar nos encontros de índole política contra a nossa vontade? Aliás, tais encontros decorrem em instituições públicas e, como se isso não bastasse, acontecem sempre no horário de trabalho, ou seja, interrompem as actividades laborais para satisfazer para nos obrigar a assistir a encontros cheio de nada e coisa nenhuma. Isso é grave!


Estamos a dizer que não queremos pertencer ao partido A ou B ou então C, só porque alguém está forçar-nos sob pena de perdermos a nossa nacionalidade, como pretendeu, há dias, o vosso camarada Paulo Awade, governador da província de Tete, aquando os seus pronunciamentos sobre os nossos irmãos que se encontram refugiados em Kapise, no vizinho Malawi. Ler mais (Editorial do @verdade - 24.03.2016)

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