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terça-feira, fevereiro 18, 2014

Talvez não haja a guerra que ninguém quer

Anásile do antropólogo Paulo Granjo

Por Paulo Granjo

Em Moçambique, a RENAMO foi confrontada, em plena escalada da lógica belicista que durante décadas foi pedra de toque do seu discurso político, com o repúdio popular que ela suscita.
A sua ausência e apelo à abstenção nas recentes eleições autárquicas foram um flop, com a abstenção a diminuir por todo o país (à excepção da província de Nampula) e o pacifista MDM a obter por todo o lado (de novo, com a mesma excepção) votações bastante superiores àquelas que a RENAMO tinha antes conseguido, canibalizando a votação "tradicional" dos ausentes e atraindo muitos votantes habituais da FRELIMO, particularmente nas cidades. Ler mais

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