Instabilidade política ou protestos e greves justificam a inclusão de três países lusófonos, nomeadamente, Angola, Guiné-Bissau e Moçambique no relatório sobre segurança em África em 2013, do grupo de estudos Think Security Africa (TSA), divulgado ontem.
Intitulado “Recuperar a iniciativa para a paz”, o relatório apresenta um retrato do ambiente de segurança no continente africano.
Os países lusófonos só aparecem na parte relativa à instabilidade política, protestos e greves, ao lado de países como Burquina-Faso, Quénia, Mauritânia, Marrocos, Senegal, Tunísia e Zâmbia, entre outros.
“A longa ausência dos chefes de Estado na Argélia e em Angola resultou em incertezas políticas”, segundo o estudo, que adianta que no país lusófono tem havido protestos nos últimos três anos.
“O governo de décadas do Presidente (Eduardo) dos Santos tem sido questionado”, refere o documento citado pela Lusa.
O golpe de estado militar em Abril de 2012 é citado para explicar a instabilidade política na Guiné-Bissau, cujo governo de transição deve organizar eleições este ano.
Em Moçambique, registaram-se protestos e ocorreram greves no sector público de saúde, adianta o relatório.
Fonte: O País online – 14.02.2014
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