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quarta-feira, junho 13, 2012

Presidente da República condena pessoas que estão contra o desenvolvimento

O Presidente da República observou, analisou e concluiu! Em Moçambique há pessoas que têm uma maneira de pensar pequena.
São pessoas que, na visão de Armando Guebuza, tentam impedir o desenvolvimento, ao mesmo tempo que querem arrastar o país para o passado.
Uma conclusão partilhada na manhã desta quarta-feira com os residentes do distrito municipal KaMaxaqueni, no quadro da presidência aberta na cidade de Maputo. Guebuza, que mais uma vez apelou a unidade no combate à pobreza, lançou duras criticas aos saudosistas.

Há pessoas que, talvez por dificuldade de análise histórica, pensam que a pobreza apareceu hoje. Pensam que naquele tempo, no passado, nós tínhamos tudo. Alguns até dizem naqueles tempos havia respeito pelos professores, ensinava-se bem, aprendia-se melhor naqueles tempos.


Nós não tínhamos problemas de saneamento, tudo estava bem. Nós vivíamos bem, as pessoas entendiam-se todas e então esquecem-se de que naqueles tempos havia mais de 90 por cento de analfabetos. E se os professores eram respeitados onde é que eles ensinavam, onde é que estavam essas escolas? Porque é que até hoje não temos escolas suficientes?

O que mais espanta o Presidente da República é que tais saudosistas apenas têm olhos para ver o que está errado e não propõem soluções.

Naqueles tempos quantos professores moçambicanos tínhamos na Universidade Eduardo Mondlane? Eram muitos não é? Os tempos áureos! É a esses tempos que querem que voltemos? Hoje temos mais de 90 por cento de professores moçambicanos e dizem que a qualidade agora não é boa. Eles só vêem o que está errado. A qualidade não é boa, estão a dizer aquém? Quem não sabe que a qualidade tem que ser melhorada.

 
A qualidade tem que ser sempre melhorada. É uma batalha na Eduardo Mondlane. É uma batalha para todas as nossas universidades, como também é uma batalha em todas universidades do mundo.

No mítico bairro da Mafalala a população aproveitou a presença de Guebuza para pedir o aumento do valor inserido no Programa Estratégico para a Redução da Pobreza Urbana e destacou a reconstrução da avenida Milagre Mabote, bem como o início da reabilitação e alargamento da avenida Julius Nyerere.

Este foi o terceiro e penúltimo dia da presidência aberta e inclusiva à cidade de Maputo, cujo encerramento vai ter lugar esta quinta-feira no distrito municipal KaMavota.

Fonte: TIM - 13/06/2012

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