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sábado, junho 09, 2012

Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique

Segundo uma série de publicação no Diário de um Sociólogo, aqui, há em Moçambique o que se denomina por Liga dos Estudantes Comunistas de Moçambique.
Para conhecer os ideiais de Régio Conrado, um dos membros da LECM citado no Diário de um sociólogo, podem-se ler os seus artigos de opinião publicados no Notícias por exemplo aqui ou no Moçambique para todos aqui onde há comentários ou mesmo no seu blog (blog do Conrado) aqui.
Infelizmente, não tenho conhecimento se tanto Régio Conrado como Cremildo Armando participam em debates sobre o país nas redes sociais.
Adenda: a conclusão do artigo encontre aqui:

2 comentários:

  1. Je salue à tous les partis communistes du Mozambique, j'ai une question où je peux lire sur mes camarades au Mozambique?
    de la France,
    Le Bronen

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  2. Eis comentário do Livre Pensador no grupo Diálogo sobre Mocambique:

    Na realidade, trata-se de mais uma manobra de diversao instigada pelos ideologos do regime que tem a sua toca na UEM. Tal como eu ja antevira "...Distraídos andam também os muitos palestrantes-militantes "new wave" que até fazem fila para falar e serem bem vistos lá do alto. Certamente, por causa da sua juventude e prévia domesticação mental, não lhes é permitido discernir que não havendo mais teocratas do Marxismo hoje a moldar ideologicamente a nossa sociedade como nos anos 70 e 80, alguns pensadores "naive" lhes proponham como antídoto social alguma ideologia Machelista em seu lugar, a pretexto da recuperação de uma consciência patriótica que se foi esvaindo de 1986 para cá e assim fazermos de conta que nos continuamos a bater contra uma diabólica mão externa. Porque, logo no início do nosso socialismo existiram dificuldades de crescimento. Mas depois, sobreveio o crescimento dessas dificuldades que até hoje prevalece com números bem sólidos, mesmo com bolchevismo morto e enterrado há mais de 20 anos na ex-União Soviética. Porque afinal, os que nos governam até hoje, são os mesmos actores e ideologia que permanecem agarrados aos seus dogmas, enquanto cobrem o seu propositadamente desinformado eleitorado com o novo verniz perfumado do Capitalismo do Extremo Oriente. E quando ele estala às vezes, a verdadeira face marxista-leninista reaparece propondo velhas soluções para novos problemas, como por exemplo o ressurgimento de aspectos peculiares da nossa mal-sucedida aventura socialista, que hoje até parecem anedóticos. Soluções de um tempo onde toda a militância tinha emprego garantido. Apesar de toda a militância gerar emprego, quase ninguém fazia algo de construtivo, pois a prioridade era escangalhar o passado colonial e capitalista. Apesar de quase ninguém fazer algo de construtivo, todo o plano era sempre dado como cumprido com sucesso. Apesar do plano ser sempre cumprido, os cofres do Estado estavam sempre vazios, fazendo jús à austeridade proletária de contar com as nossas próprias forças. Apesar dos cofres do Estado estarem vazios, as pessoas foram sempre inovando o modo de suprirem as suas necessidades básicas. Apesar das pessoas descobrirem modo de suprirem as suas necessidades básicas quase toda a gente acabava por “desviar recursos” do próprio Povo. E finalmente, apesar de toda a gente “desviar recursos” do próprio Povo, nunca ninguém do circuito dos militantes fora apanhado, porque a responsabilização era militantemente colectiva e a distribuição da culpa igualitariamente socialista, por causa das "nossas insuficiências...".
    E quanto ao exercicio quotidiano dos "intelectuais do governo" da época, que pariram as duas gerações dos actuais, não obstante a crítica e a auto-crítica serem comiciadas, encorajadas e alardeadas pelas mais altas esferas do Partido e Estado (terminologia da época, ainda em voga nos nossos dias...), a auto-censura foi a chave de quem conheceu o sucesso profissional, carreira, regalias e salário condizente. Uma militancia intelectual que não pensou quando deveria. Se pensou, não o disse a ninguem. Se disse o que pensava, não o escreveu em lado algum. Se pensou, disse e escreveu, não assinou, dando origem ao famoso pseudónimo, tio-avô do maranhal de opinadores sob anonimato que pululam nos mass-media actuais. Se pensou, disse, escreveu e assinou, não se surpreendeu com a sua colocação no patamar mais baixo da hierarquia do poder, e conformou-se exilando-se num bar de escrivinhadores de estórias de tendencias suicidas falando com os copos vazios dos seus antigos correlegionários.
    E não obstante as inúmeras coincidências destes heróicos tempos com os vícios actuais do sistema neoliberal que adoptámos, há quem ainda defenda que estes são as melhores soluções que devemos ensinar às nossas gerações vindouras..." C.Q.D.

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