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quinta-feira, agosto 05, 2010

Diálogo entre Nadja Remane Gomes da Liga dos Direitos Humanos e Presidente Barack Obama

FYI- Nadja Gomes was a star yesterday! Photo 347 is her asking POTUS a question. Here is the transcript as well. Best, ET

All right. Let’s see, I’m going to call on this young lady right here.

Q (Speaks in Portuguese and is translated.) Good afternoon, everyone. And thank you, Mr. President, for this opportunity.

THE PRESIDENT: That sounds like Portuguese. (Laughter.)

Q: It is, indeed, from Mozambique, sir.

THE PRESIDENT: Great.

Q: Knowing, Mr. President, that, of course, America is a reference point for democracy in the world, and that you, sir, are, indeed a protagonist in that context today, I would love to hear from you, sir, what you would recommend to the young people in Africa and to civil society, in particular, in terms of following principles of non violence and good governance and democratic principles in our country. Because, of course, our reality is very often quite starkly different. There are 80 percent abstentionism often in elections, and elections that, indeed, lack transparency. And all too often lead, alas, to social conflict. Thank you.

THE PRESIDENT: Well, let me say, first of all, that if you are -- just as I said that you can’t separate politics from economics, you can’t separate conflict from development. So the constant conflict, often ethnically-based conflict, that has taken place in Africa is a profound detriment to development and it’s self-reinforcing.

If you have conflict and violence, that scares off investors. That makes it more difficult for business people to create opportunities, which means that young people then don't have work, which means that they are more prone to be recruited in violent conflicts. And you can get a vicious cycle.

So I am a profound believer in not looking at violence as a solution to problems. And I think the moral and ethical power that comes with nonviolence when properly mobilized is profound.

Number two, I think the most important thing that maybe young people here can do is to promote the values of openness, transparency, honest debate, civil disagreements within your own groups and your own organizations, because that forms good habits. If you are part of an organization -- and I’m going to speak to the men here, in particular -- if you are part of an organization where you profess democracy but women don't have an equal voice in your organization, then you're a hypocrite, right? And that is something that -- (applause.) And that is something that we have to be honest about. Oftentimes, women are not getting the same voice in African countries, despite the fact that they are carrying more than their fair share of burdens.

So within your own organizations, within your own networks, modeling good democratic practices, listening to people who you disagree with respectfully, making sure that everybody gets a seat at the table -- all those things I think are very important.

Because part of what I’m going to -- what I’m hoping for is that some of you will end up being leaders of your country some day. And if you think about it, back in the 1960s, when all these -- your grandparents, great-grandparents were obtaining independence, fighting for independence, the first leaders, they all said they were for democracy. And then what ends up happening is you’ve been in power for a while and you say, well, I must be such a good ruler that it is for the benefit of the people that I need to stay here. And so then you start changing the laws, or you start intimidating and jailing opponents. And pretty soon, young people just like yourself -- full of hope and promise -- end up becoming exactly what they fought against.

So one of the things that I think everybody here has to really internalize is the notion that -- I think it was Gandhi who once said you have to be the change that you seek. You have to be the change that you seek. And one of the wonderful things about the United States is that in my position as President there oftentimes where I get frustrated, I think I know more than some of my critics. And yet, we have institutionalized the notion that those critics have every right to criticize me, no matter how unreasonable I think they may be. And I have to stand before the people for an election, and I’m limited to two terms -- it doesn’t matter how good a job I do. And that’s good, because what that means is that we’ve got to -- we’ve instituted a culture where the institutions of democracy are more important than any one individual.

And, now, it’s not as if we’re perfect. Obviously, we’ve got all kinds of problems as well. But what it does mean is that the peaceful transfer of power and the notion that people always have a voice -- our trust in that democratic process is one that has to be embraced in all your countries as well.

Okay? All right, it’s a gentleman’s turn. Let me try to get this side of the table here. This gentleman right here. I’m not going to get everybody, so I apologize in advance.

Nota: Com a devida vénia.

Adenda: Escute a conversa aqui.

19 comentários:

  1. Caro amigo Reflectindo,

    Acho bom que Barack Obama se dirigiu aos nossos jovens. Porque na Africa os jovens votam cada vez menos e os políticos governam cada vez mais (longe). Por isso é bom se os jovens críticos questionam o funcionamento da nossa democracia. Igual se em Pequim ou em Washington. Os blogistas já desde anos sabem, que a comunicação num mundo integrado não funciona só num sentido. Jovens, como Quitéria Guirengane, estão habituados a perguntar e são mais críticos e exigente. Praticam uma cultura de comunicação que é pouco compatível com a lógica top-down do Comité Central. Nos EUA os jovens votam e o presidente está on-line, igual se no You Tube, no Twitter ou no Facebook Aqui em Moçambique os jovens votam e o presidente esta off-line (A Sua Excelência prefere a proximidade virtual da “Presidência Aberta”). Por isso não me admiro os jovens são cada vez mais alheados da política. Ou será que Armando Guebuza, jamais convidou Jovens Líderes Ocidentais para discutir juntos com jovens da nossa sociedade o desenvolvimento de uma nova ética politica no Palácio da Ponta Vermelha? Porque é que os jovens nunca foram chamados para discutir livremente e decidir?

    Um abraço
    Oxalá

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  2. A ser verdadeira a fonte, a Nadja ta de parabéns ! soube dignificar o país.

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  3. Anónimo transformado em Lúcio (falso).

    1. O blog é meu. Se escrevi com a devida vénia, claro que devias compreender o que é isso. Entendes?

    2. Não tenho que satisfazer a falsos.

    3. Cria o teu blog, para fazeres as regras.

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  4. Gostei da forma como o Presidente Obama responde às questões.
    Nadja esteve muito bem, está de parabéns.
    Maria Helena

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  5. Amigo Oxalá

    Desculpa-me pela demora da reacção.
    Dizes uma verdade, os blogs têm uma grande missão na sociedade. Mas no nosso país paira ainda uma pergunta se todos sabem o valor de informação e de confrontação de notícias e ideias.

    Abraco

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  6. Um apelo ao Oxalá:

    Apareça mais vezes na blogosfera!

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  7. Começo a ficar com medo de ti, não trabalhas para CIA? como é que tiveste acesso a conversas tidas no interior da casa branca?

    desculpe-me por tudo...e please, não contribuas para que eu seja acusado barão de qualquer coisa. ja que ouvi dizer que as fontes para a acusação ao bachir eram moçambicanos que viviam no ocidente

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  8. Quem trabalha para os servicos secretos és Tu anónimo. Quem te disse que o encontro era a porta fechada?

    Afinal, estás aqui em defesa de TRAFICO DE DROGAS? Podia entender e valeu pena manifestares isso. Mesmo assim pensas que és um bom patriota?

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  9. Claro que a Nadja está de parabens.
    Ela não saiu de Moçambique com um discurso preparado. Foi apanhada de surpresa.
    Obma pediu-lhe que dissesse qualquer coisa e ele disse o que lhe ia na alma. Não foi resultado da instrumentalização.

    O discurso da Quitéria começou a circular na internet antes dela apresentá-lo ao Obama e era dirigido ao Sub-Secretário do Estado para os Assuntos Africanos. Era um discurso de 4 paginas

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  10. Nuno Amorim

    Terá Jorge Rebelo sido instrumentalizado quando disse que vocês eram LAMBEBOTAS ou seja Xiconhoca virou regra?
    O Lambebotismo e yesmanismo é ou não um câncro já conhecido em Mocambique?
    O mais engracado é que quando Rebelo falou disso referindo a jovens como Amorim, tu e os teus camaradas calaram-se.

    Tenhas vergonha pelo que dizes, Nuno Amorim!

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  11. Reflectindo,
    esqueça o teu discurso de apostolo da desgraça e rebata o meu ponto.

    Como é que o discurso da Quitéria ja circulava, antes dela apresentar ao OBAMA?

    Coitada da miuda, fizeram-lhe um discurso que mais parecia de lider dum partido da oposição.

    Muchanga e seus assessores estão de parabens, conseguiram manipular a miuda.

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  12. Senhores, quem é essa Quitéria? Envergonhou a juventude moçambicana. Foi manchar o nome do seu país, num forum que se pretendia arranjar ganhos para a juventude moçambicana.

    Baltazar

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  13. Acho que a verdade dói muito, demais, contínuamente, sem parar.
    Chega de virem defender a Frelimo, por causa deles é que o estado da nação é mau, muito mau, péssimo.

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  14. Baltazar é um dos lambebotas, mentirosos, desonestos?

    Dói-te muito?

    E ao menos é falta de moral. Sabes?

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  15. Caro anónimo

    Esses não estão a defender a Frelimo, antes pelo contrário estão a enterrando cada vez mais. Pensam eles que o Mundo não está lendo os comentários deles que provam que a Frelimo está assaltada por LAMBEBOTAS?

    Será que eles não sabem de quão se expõem com conselhos para que a sociedade seja sem moral, que os jovens sejam desonestos, mentirosos?

    Não só a Frelimo, mas todos os partidos têm que se livrar destes nocivos. Eu concordo com Jorge Rebelo.

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  16. Grande Reflectindo,

    Camisola 3 'e Tua.

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  17. Mano Karim,

    Temos que estar no campo e jogar.

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