Deixem-me cantar famosos vinhos envelhecidos
No fado das castas brancas e tintas da Bairrada
Deixem-me conferir o aroma e paladar enriquecidos
Em João José Craveirinha Júnior de vida cruzada
A experiência de um homem de pincel e caneta
Feita no percurso da vindima à adega completa
Provada em solos, estações, qual rascunho penoso
Em climas agressivos de retrato subjectivo e danoso
Aos homens como Camões do nosso tempo
Não lhes falta briga mesmo que emprestada
Questionar a cooperação com a China em campo
Implica uso de nome robusto, em história relatada
Ao intérprete dos tempos uma motivação o cola
Na escrita total imparcialidade ninguém controla
Mas os doze meses de 1972 são ricos como vindimas
E a reconstituição não nos deve pendurar em enigmas
Para as batalhas desafiadoras da actualidade
Há que buscar um amanhã mais humano e justo
Das feridas do passado exige-se isenção e lealdade
Para uma colectiva oração de respeito e humildade
Pedro Lavieque
12.Outubro.2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário