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sexta-feira, agosto 26, 2022

Reflectindo sobre eleicões livres, justas e transparentes em África

No caso de Angola

Meus caros compatriotas, caros africanos (pretos, brancos, amarelos, claros, escuros - ser africano não é por cor da pele), custa-nos com A e B dizer que um processo eleitoral decorre de forma livre, justa e transparente ou não?

Ora, os resultados de votos depositados nas eleicões de Angola PODEM ter aproximado à realidade. Mas elas foram mesmo livres, justas e transparentes? Para apurarmos a isso, precisamos primeiro definir claramente os três conceitos.
Digo aqui que dói-me muito ler posts ou comentários miseráveis de alguns ditos estudados (académicos) que daqueles analfabetos que escuto nos chapas ou nas aldeias recônditas. Mas também percebo do porquê os tais estudados, mesmo que amigos, evitam-me quando estou em Mocambique. EU CRITICO o que é mau severa e rigorosamente.
Liberdade, Justeza e Transparência em eleicões não significa determinar com antecedência quem ganha ou não, mas que o resultado reflicta nos três conceitos. A prior em África, muitos partidos no poder banem pública e impunemente os três conceitos até na hora de eleições. Repito, os partidos no poder banem a liberdade, justeza e transparência até na hora de depósito dos votos. Nessa altura, já lá estão os ditos observadores internacionais. Na verdade, até aquela hora, a maior fraude já foi consumada, incluindo a não credênciacão de observadores nacionais que lutam pela transparência. Infelizmente, pela facilidade que esses internacionais tiveram e por não saberem do que se passa com os nacionais, VÃO aos microfones, declarando que as eleições foram livres, justas e transparentes.
Nota: Como sempre, fiz a primeira correccão do texto.

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