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quinta-feira, novembro 26, 2020

A vida e obra do revolucionário Jerry John Rawlings

 


Jeremiah (Jerry) John Rawlings nasceu em 22 de junho de 1947 em Accra, na Gold Coast (hoje Gana), uma colônia britânica. Seus pais são Victoria Agbotui, nativa, e James Ramsey John, um químico de Castle Douglas, Escócia.

James Ramsey John era casado com outra pessoa na Inglaterra, com uma família que vivia em Newcastle e Londres. Rawlings frequenta a Escola Achimota em Accra. Ele é o único filho de sua mãe, ela própria de grupos étnicos, os Nzema e Ewe, de baixa importância numérica. Essa falta de uma linhagem importante provou ser uma vantagem política para Rawlings, pois o libertou das pressões familiares e tribais. Rawlings se casa com Nana Konadu Agyeman, que conhece no Achimota College. Eles têm três filhas.

Em 1968, ele ingressou na academia militar ganense em Teshie. Tendo se tornado um tenente voador na Força Aérea de Gana, Jerry Rawlings liderou uma primeira tentativa de golpe em 15 de maio de 1979. Sua tentativa falhou. Ele está parado. Três semanas depois, libertado por outros oficiais, ele organizou um novo golpe em 4 de junho de 1979, que derrubou o regime de Fred Akuffo e o levou ao poder. Em 24 de setembro de 1979, ele cedeu o poder a um governo civil, liderado pelo presidente Limann.

Insatisfeito com o poder civil, que considera corrupto, ele recupera o controle do país em 31 de dezembro de 1981 com um novo golpe de Estado que derruba o regime de Limann. Ele então se tornou o presidente do Conselho Provisório de Defesa Nacional. Em 1992, Rawlings renunciou ao exército, estabeleceu um sistema multipartidário e fundou o Congresso Nacional Democrático. Ele compromete o país com um processo de democratização. Não pretende ser marxismo ou capitalismo, mas, diante de uma crise econômica, aplica a partir de 1983 uma política econômica liberal, respondendo aos anseios do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial.

Foi eleito presidente em 7 de dezembro de 1992 e assumiu o cargo em 7 de janeiro de 1993. A IV (Quarta) República de Gana foi proclamada. Em 7 de dezembro de 1996, foi reeleito Presidente da República de Gana. Iniciou seu segundo mandato em 7 de janeiro de 1997. Após dois mandatos, limite previsto pela Constituição de Gana, Rawlings endossou a candidatura de seu vice-presidente, John Atta Mills, à presidência em 2000, em nome de seu partido. Mas em 7 de dezembro de 2000, o candidato da oposição do Novo Partido Patriótico (NPP), John Kufuor, foi eleito presidente. A alternância foi pacífica, Rawlings por sua vez foi para a oposição. Em 28 de dezembro de 2008, o candidato do Congresso Nacional Democrata John Atta-Mills foi eleito presidente desta vez, marcando uma nova alternância política. Mais uma vez, essa alternância é pacífica.

 Ele morreu em 12 de novembro de 2020, de uma curta doença, em um hospital em Accra, aos 73 anos, deixando para trás 5 filhos e um povo afetado de Gana. Fontes não oficiais atribuem a causa de sua morte ao COVID-19. Como um lembrete, ele havia enterrado sua mãe algumas semanas antes. Sua esposa, Nana Konadu Agyeman Rawlings, 72, é candidata às eleições presidenciais de dezembro de 2020 em Gana, em nome do Partido Democrático Nacional (NDP).

Fonte: Retido na sua íntegra do https://pt.teles-relay.com/2020/11/13/la-vie-et-loeuvre-du-revolutionnaire-jerry-john-rawlings/  

Ou https://pt.teles-relay.com/2020/11/13/la-vie-et-loeuvre-du-revolutionnaire-jerry-john-rawlings/Teles & Relay (

quarta-feira, novembro 25, 2020

AINDA SOBRE A NOMEAÇÃO DE UM MEMBRO DE PARTIDO DA OPOSICÃO (RENAMO) A MINISTRO DO GOVERNO DA FRELIMO

Voltando a este assunto e é mesmo aqui onde eu queria chegar. Muitas vezes não percebo é de como concidadãos académicos acham que a nomeação de um membro de um partido da oposicão a MINISTRO é sinal de despartidarização do Estado. Não percebo a base dessa convicção. Eu nunca acreditei sequer de um governo da unidade nacional como qualquer caminho para o fortalecimento de um estado de direito democrático. Ministro é um posto político e este é reservado ao partido que governa que vai fazer com o seu manifesto. Em todos estados democráticos é assim. Isto é diferente dos demais postos, que são ténicos ou administrativos como PCA, directores de instituicões públicas, chefes de departamentos de todos os níveis, reitores, etc, etc, Muitos dessses postos, em países democráticos são por concurso público. SIMPLES COMO É.

Falando ainda de MINISTRO, alguns partidos podem colaborar no programa de governação, mas negarem-se à nomeacão de ministro. Um exemplo concreto é o que acontece nos governos suecos. O partido da esquerda ou seja o partido comunista apoia o Partido Social Democrata que governa, mas este não aceita nomear alguém do primeiro ao posto de ministro. O mesmo acontece com os conservadores que na prática não aceitam formar um governo com os ditos Democratas Suecos. Só para verem, se o interesse dos conservadores e outros partidos aliados fosse de governar a todo custo, estes já teriam estado lá depois das últimas eleições. Quando houver interesse posso explicar sobre isto ainda melhor.
N.B: 1) Nos casos de África que alguns apreciam, quando alguns governantes espertos nomeam um membro dum partido que paradoxalmente é da oposição e não um aliado ou coligado, a intenção é de aos poucos esse indivíduo abandonar o seu partido e passar ao governamental. O mesmo acontece com aqueles que formam os famosos GUN (governos da unidade nacional). Esses governos sempre acabam eliminando ou pelo menos cortando o processo de desenvolvimento dos pequenos. São raras as vezes que os resultados são contrários ao que aqui escrevo.
N.B: 2) A despartidarização do Estado passa essencialmente por retirar as células partidárias nas instituições, concursos públicos aos postos de chefia, e, uma série de medidas que constam na Lei da Probidade Pública. É isso que beneficia a todos aqueles que votam e trabalham duro nas bases. Sempre esperei que os nossos políticos e académicos se agarrassem nisto e nunca sobre postos de MINISTROS.