Páginas

domingo, janeiro 15, 2017

UNIÃO AFRICANA NÃO VAI RECONHECER PRESIDENTE GAMBIANO

A União Africana (UA) adverte que deixará de reconhecer Yahya Jammeh como o presidente legítimo da Gâmbia depois de 19 de Janeiro corrente, data em que expira o seu mandato.
A decisão da UA surge na sequência do fracasso da última tentativa para persuadi-lo a abandonar pacificamente o poder.
Jammeh, que ascendeu ao poder após um golpe de estado em 1994, perdeu as eleições de 1 de Dezembro último a favor do seu adversário Adama Barrow. Inicialmente, Jammeh aceitou a derrota, mas uma semana decidiu rejeitar os resultados das eleições alegando irregularidades.
Em um comunicado emitido sexta-feira, no término de uma reunião em Addis Abeba, capital etíope, o Conselho de Paz e Segurança da UA advertiu sobre 'sérias consequências' se as acções de Jammeh levarem a desordem política e a 'perda de vidas inocentes'.
Também pediu às forças de segurança da Gâmbia para que 'exerçam a maior contenção' antes da investidura do presidente.

Enquanto isso, o presidente eleito Barrow pediu negociações directas com Jammeh para discutir a transferência pacífica do poder.
Uma delegação de alto nível de presidentes de países da África Ocidental, incluindo Muhammadu Buhari da Nigéria, Ellen Johnson Sirleaf (Libéria) e John Mahama (Gana), reuniu-se sexta-feira com Jammeh na capital, Banjul.
A delegação, que representava a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), tentou, em vão, persuadi-lo a fazer uma saída honrosa, ao invés de arriscar e precipitar o país para uma crise ou guerra civil.
'Só Deus sabe se Jammeh aceitará renunciar', disse Buhari.
Embora a CEDEAO tenha manifestado o seu compromisso de buscar uma solução pacífica para o impasse, não descarta, porém, uma eventual intervenção militar se Jammeh insistir em permanecer no poder depois de expirar o seu mandato.
'Estas negociações são muito importantes, porque é com base nestas nelas que o mundo inteiro vai começar a ver qual é a melhor opção a tomar', disse o ministro nigeriano dos negócios estrangeiros, Geoffrey Onyeama, que também integrava a delegação da CEDEAO.


Fonte AIM – 15.01.2017

2 comentários:

  1. parecendo que nao, mas passoas como donald trump necessitam-se para disciplinar estes corruptos dirigentes africanos!

    ResponderEliminar
  2. parecendo que nao, mas passoas como donald trump necessitam-se para disciplinar estes corruptos dirigentes africanos!

    ResponderEliminar