A União Africana (UA) adverte que
deixará de reconhecer Yahya Jammeh como o presidente legítimo da Gâmbia depois
de 19 de Janeiro corrente, data em que expira o seu mandato.
A decisão da UA surge na
sequência do fracasso da última tentativa para persuadi-lo a abandonar
pacificamente o poder.
Jammeh, que ascendeu ao poder
após um golpe de estado em 1994, perdeu as eleições de 1 de Dezembro último a
favor do seu adversário Adama Barrow. Inicialmente, Jammeh aceitou a derrota,
mas uma semana decidiu rejeitar os resultados das eleições alegando
irregularidades.
Em um comunicado emitido
sexta-feira, no término de uma reunião em Addis Abeba, capital etíope, o
Conselho de Paz e Segurança da UA advertiu sobre 'sérias consequências' se as
acções de Jammeh levarem a desordem política e a 'perda de vidas inocentes'.
Também pediu às forças de
segurança da Gâmbia para que 'exerçam a maior contenção' antes da investidura
do presidente.
Enquanto isso, o presidente
eleito Barrow pediu negociações directas com Jammeh para discutir a
transferência pacífica do poder.
Uma delegação de alto nível de
presidentes de países da África Ocidental, incluindo Muhammadu Buhari da
Nigéria, Ellen Johnson Sirleaf (Libéria) e John Mahama (Gana), reuniu-se
sexta-feira com Jammeh na capital, Banjul.
A delegação, que representava a
Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), tentou, em vão,
persuadi-lo a fazer uma saída honrosa, ao invés de arriscar e precipitar o país
para uma crise ou guerra civil.
'Só Deus sabe se Jammeh aceitará
renunciar', disse Buhari.
Embora a CEDEAO tenha manifestado
o seu compromisso de buscar uma solução pacífica para o impasse, não descarta,
porém, uma eventual intervenção militar se Jammeh insistir em permanecer no
poder depois de expirar o seu mandato.
'Estas negociações são muito
importantes, porque é com base nestas nelas que o mundo inteiro vai começar a
ver qual é a melhor opção a tomar', disse o ministro nigeriano dos negócios
estrangeiros, Geoffrey Onyeama, que também integrava a delegação da CEDEAO.
Fonte AIM – 15.01.2017
parecendo que nao, mas passoas como donald trump necessitam-se para disciplinar estes corruptos dirigentes africanos!
ResponderEliminarparecendo que nao, mas passoas como donald trump necessitam-se para disciplinar estes corruptos dirigentes africanos!
ResponderEliminar