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terça-feira, junho 07, 2016

Dos números à semântica: O caso das valas comuns?

Abordar o presente assunto torna-se um desafio enorme quando a informação que disponho é escassa e até certo ponto contraditória.

Em forma de nota, anuncio que neste texto toda a informação é baseada em leituras e depoimentos de tudo o que foi dito/escrito até a data da publicação deste texto.

Antes de entrar no cerne da questão, torna-se pertinente trazer uma definição do nosso objecto de análise: vala comum.

Por um lado, segundo William Haglund, no seu livro The Archaeology of Contemporary Mass Graves (2001), vala comum é uma cova normalmente localizada nos cemitérios onde um conjunto de cadáveres que não podem ser colocados em sepultura individual, ou que são de origem desconhecida ou ainda não reclamados são enterrados sem cerimónia alguma. Na maioria das vezes os mesmos não são registrados nos locais onde foram enterrados.

Por outro lado, a Organização das Nações Unidas (ONU) define como vala comum a cova que contém três ou mais vítimas de uma execução (Massacre). Ler mais (Política e Sociedade - 06.06.2016)

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