O escândalo dos Panama Papers fez cair o primeiro-ministro islandês e aumentou o descontentamento dos cidadãos com os partidos tradicionais. Ganham as ideias que se distinguem, como as do Partido Pirata que passou a concentrar 43% das intenções de voto no país.
Em declarações à agência France Press, uma das deputadas do partido admite que neste momento não é possível prever se a tendência vai manter-se, mas garante: “vemos que as pessoas gostam do nosso estilo, da nossa abordagem”.
A Islândia foi o primeiro país a precipitar reações ao chamado caso dos Panama Papers, uma investigação de um consórcio de jornalistas que identificou milhares de sociedades off-shore em paraísos fiscais. Das listas constam os nomes de vários políticos islandeses e do próprio primeiro-ministro Sigmundur David Gunnlaugsson, que acabou por se demitir.
Fonte: LUSA – 11.04.2016
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