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sexta-feira, abril 15, 2016

Fomos enganados

Por Olívia Massango
Não é difamação, muito menos injú­ria. Fomos mesmo ludibriados pelo Presidente Nyusi. A desilusão já pas­sou de sensação para realidade, tal e qual pas­sou o período de graça e de paninhos quen­tes. Na avaliação, após um ano e três meses de governação, em matéria de transparência o nosso presidente chumbou. Fez inúmeras pro­messas públicas que não se compadecem com o quotidiano da sua nublosa governação. A pretensão da transparência não se compadece com adiamentos. É imediato. E transparente o seu o Governo não é.
A começar pelo meloso discurso de investi­dura, reproduzido no discurso de tomada de posse do Governo e noutras ocasiões, o Presi­dente Nyusi sempre pregou a transparência, mais para a sepultura do que para a vida, num túmulo já enterrado pelos seu antecessores.
Recordemos algumas das falsas promessas:
“Exigiremos maior eficiência e melhor qua­lidade das instituições e dos agentes públicos que respeitem os princípios da legalidade, transparência e imparcialidade por forma a servir cada vez melhor o cidadão”. Ler mais (O País – 15.04.2016)

2 comentários:


  1. Eu não fui enganado. Se alguém te engana pela primeira vez, essa pessoa é que é culpada,mas se volta te enganar você é que é culpado. O problema do país não é Nuysi, Guebuza e Chissano ou outro candidato do partido que venha ganhar as eleiçoes, mas sim o sistema montado dentro do partido. E este sistema montado encontra espaço fértil porque o POVO está dividido em partidos e grupos de procura de oportunidade. Onde estão alguns jornalista depois de espalharem a tal propaganda enganosa! Portanto, não há uma análise profunda do programa, do passado e do presente em momentos cruciais.

    Em países onde há eleições periódicas, o governo é espelho daquilo que o POVO é. Nada de chorar, vamos aguentar. Daqui há dois anos vão nos enganar de novo. Alguns jornalistas vão pular, fazerem cambalhotas para dar melhor imagem do candidato mentiroso. É uma bênção governar Moçambique.


    Vicente Nguiliche

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  2. Nguiliche, é exactamente isso que é preocupante, pois que em 2018/2019 havemos de ver os que lamenta hoje a fazerem campanha para os trafulhas de hoje e de sempre.

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