A Polícia moçambicana (PRM) diz não possuir indícios dando conta de que Salah Abdeslam, um dos cabecilhas dos atentados de Paris, na França, a 13 de Novembro último, teria estado em Moçambique.
Falando hoje, em Maputo, durante o habitual briefing da corporação sobre as principais ocorrências semanais, o Porta-voz do Comando-Geral da PRM, Inácio Dina, disse que a corporação não recebeu nenhuma notificação da Interpol, solicitando colaboração do país no assunto.
Não há nenhum indício dando conta que este indivíduo esteve em território nacional. Também não existe nenhuma notificação da Interpol solicitando alguma diligência que visasse ajudar a esclarecer o assunto”, disse Dina.
Alguma imprensa nacional escreveu que Salah Abdeslam frequentava o café-bar Dolce Vita, na capital moçambicana. A informação começou a circular logo após a detenção daquele que era o homem mais procurado nos últimos quatro meses na Europa.
Segundo comentários das redes sociais, os funcionários daquele estabelecimento teriam reconhecido o rosto do cidadão através de fotografias publicadas pela imprensa internacional.
Aliás, Dina revelou que a Polícia moçambicana só teve conhecimento do assunto através das redes sociais e da imprensa.
Tudo quanto a Polícia tem conhecimento foi através das redes sociais e de alguma comunicação social. A Polícia valorizou a informação, por isso que iniciou imediatamente com investigações que ainda não deram nenhuma indicação neste sentido”, afirmou Dina.
O principal suspeito dos atentados de Paris foi detido no bairro de Molenbeek, nos arredores de Bruxelas, acto que foi seguido por uma serie de atentados mortais, semana passada, naquela cidade.
Fonte: AIM – 28.03.2016
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