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sábado, agosto 22, 2015

Nampula celebra aniversário com saneamento como prioridade

A Cidade de Nampula, capital da província do mesmo nome, celebra hoje a passagem do 59º aniversário desde que foi elevada a esta categoria, tendo como alguns dos principais desafios, segundo o respectivo edil, Mahamudo Amurane, o saneamento do meio, ordenamento territorial, entre outros, cuja solução depende da entrega e contribuição de todos os munícipes.
Falando ontem, em conferência de Imprensa, por ocasião da efeméride, Amurane reconheceu que apesar dos esforços em curso, visando a melhoria da situação de remoção dos resíduos sólidos, um dos “estandartes” do seu manifesto eleitoral, ainda há muito trabalho por fazer.


Deu a conhecer que são removidos, diariamente, pouco mais de 350 toneladas de resíduos sólidos, produzidos em todos os seis postos administrativos urbanos e 18 bairros que corporizam o município, processo que exige injecção de avultadas somas em dinheiro.
Ciente das limitações que enfrenta, a edilidade acaba de envolver no processo 10 associações comunitárias que mensalmente recebem dos cofres do município pouco mais de 80 mil meticais.

“Estamos cientes de que ainda há muito trabalho por fazer, no que tange ao saneamento do meio. Neste exercício, as comunidades devem perceber que a questão do lixo não é exclusivamente da responsabilidade do Conselho Municipal mas sim de todos nós. Que saibam que funcionamos com base em recursos próprios, razão pela qual cada um de nós deve estar consciente das suas obrigações fiscais, isto é, que precisamos pagar as taxas”, explicou Amurane.

Da empresa Electricidade de Moçambique, EDM, o Conselho Municipal recebe mensalmente cerca de 800 mil meticais, decorrente do pagamento da taxa de lixo, valor considerado insuficiente para as despesas.

Como saída, Mahamudo Amurane disse estar em estudo a possibilidade do Conselho Municipal introduzir, a partir dos próximos dias, a cobrança do imposto predial autárquico e da taxa de saneamento.

“Mas antes, vamos desenvolver um trabalho de consciencialização dos munícipes de que viver na cidade tem seus custos ”, indicou.

Fonte: Jornal Notícias – 22.08.2015

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