PRATICAMENTE ALINHANDO PELO MESMO DIAPASÃO DE DHLAKAMA
EDSON ARANTE
Tal como tem andado a fazer o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, ao “anunciar” os resultados das eleições do passado dia 15 de Outubro, o actual Chefe do Estado moçambicano, Armando Guebuza, “revelou”, sexta-feira passada, que o candidato da Frelimo, Filipe Nyussi, “será o próximo Presidente da República de Moçambique”.
O facto é que apesar de a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) terem, já, efectivamente, anunciado Nyussi e o partido Frelimo como vencedores do escrutínio de 15 de Oubro de 2014, tais resultados carecem, ainda, da homologação do Conselho Constitucional (CC), para serem pública e formalmente propalados, a não ser que se esteja a tomar este órgão de mero fantoche.
Há muito que o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, em ambientes públicos e de forma reiterada, tem dito que ele e o seu partido foram os vencedores das eleições de Outubro, posicionamentos esses criticados pelo partido Frelimo e, inclusive, pelo presidente desta organização política, que por coincidência é igualmente Chefe de Estado em exercício em Moçambique.
Espantosamente, Guebuza, também, veio esta sexta-feira a terreiro antecipar o CC, ao afirmar publicamente que “Filipe Jacinto Nyussi será o próximo Presidente da República de Moçambique, de certeza”.
Guebuza antecipou o CC ao discursar num acto oficial e público na sexta-feira, na Ponta Vermelha, designadamente na tradicional cerimónia anual de confraternização com os representantes da comunidade moçambicana na diáspora, na qualidade de Chefe de Estado, cujo mandato de dez anos termina nos princípios de 2015.
Na ocasião Guebuza agradeceu o esforço da comunidade moçambicana no exterior pela “diplomacia informal” que exerceu além-fronteiras, situação que permitiu que as relações do país com os governos acolhedores ficassem cada vez mais sólidas, acrescentando que “durante os 10 anos de governação os moçambicanos na diáspora venderam positivamente a imagem do país”.
Ainda na mensagem de despedida, o terceiro estadista moçambicano após a independência disse que deixa o Governo em “boas condições”, vangloriando-se dos “níveis do crescimento económico” e maior fluxo de investimento que o país registou ao longo da última década.
O presidente da Associação da Comunidade Moçambicana nos EUA, Olávio Langa, falando na qualidade de representante de toda a diáspora de Moçambique, disse que está orgulhoso pelo patamar económico e ambiente de negócio favorável que o país atingiu nos últimos anos.
Langa vaticinou que 2015 será “um ano de mais conquistas” e que “o futuro próximo Governo será mais proactivo”.
A diáspora moçambicana no evento era basicamente composta por naturais de Moçambique actualmente residentes na África do Sul, Alemanha, Etiópia, Malaui, Portugal, Reino Unido, Irlanda do Norte, Suazilândia, Tanzânia, Quénia, Zâmbia, Zimbabué, Estados Unidos da América (EUA) e Japão.
CORREIO DA MANHÃ – 22.12.2014
estamos cansado pela frelimo nao temos como evoluir ; sempre diz luta contra a pobreza ; e mais pobre somos; nem vias de comunicacao nao temos; chineses xprolando nos mais pobrem somos; voces rico; nos temos direito como ; ser humano; pensar ok e bom ; frelimo preciza cartao vermelho; o pais e muito rico mais o povo e pobre ; pra dizer ainda qr nos levar pra xcravatura; frelimo ;;;;; stop not now u will be next '
ResponderEliminarSTOP GUEBUZA NAO PODE ROUBAR SEMPRE; XTAMOS CANCADO COM FRELIMO STOP ; MAIS POBRE XTAMO; QUANTOS ANOS A GOVERNAR ; I OK MUNDOU EM MOZAMBIQUI
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