O Movimento Democrático de Moçambique (MDM), a nível do distrito de Bilene, província de Gaza, Sul do país, acusa o partido governamental, a Frelimo, de tentar inviabilizar a campanha eleitoral da segunda maior formação politica da oposição.
O sub - delegado do MDM, no distrito de Bilene, Manuel Jamisse, conta que o seu partido tem passado por um sufoco, devido a acção de supostos membros da Frelimo.
Ontem (Quinta-feira) um nosso simpatizante veio a delegação e queixou-se de ter sido agredido por membros da Frelimo. Ele vestia uma camisete do nosso partido quando, de repente, um grupo de membros da Frelimo aproximou-se dele, rasgou a camisete que trajava, vestindo - o, forçosamente, a camisete da Frelimo, acusou Jamisse.
De acordo com a fonte, esses ataques são frequentes. Já informamos, por várias vezes, aos observadores e a policia mas nada muda.
Jamisse acusou, ainda, a Frelimo de ter inviabilizado um comício do MDM que devia ter ocorrido na vila municipal da Macie. Estamos a ser sabotados. Aqui, eles não querem ver membros de outros partidos. Na semana passada, os membros da Frelimo perseguiram uma senhora do MDM ameaçando-a tirar a camisete.
As acusações do sub - delegado do MDM são extensivas `a polícia moçambicana (PRM). Segundo a fonte, a PRM age em conivência com a Frelimo.
Quando são membros dos partidos da oposição a fazer isso eles são detidos, mas quando são da Frelimo, nada lhes acontece, disse Manuel Jamisse.
Por seu turno, o porta-voz do partido Frelimo, no distrito de Bilene, Samuel Machaieie, desmente as acusações do MDM.
Isso não é verdade. Nós não atacamos a ninguém. Não vandalizamos campanha de nenhum partido. Todos os dias passam na nossa sede jovens trajados de camisetes do MDM, mas nunca lhes fizemos nada, disse Machaieie.
Nós convivemos com essas pessoas, frisou.
Entretanto, o Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Abdul Carimo, apelou Quinta-feira última aos partidos políticos, seus membros e simpatizantes, para evitarem conflitos.
Fonte: AIM - 19,09.2014
Se os partidos políticos não forem fortes a pensar de que há outra força como a que sempre se fala para repreender os problemas eleitorais estará se enganando, estes organismos já estão no vício de sempre, vamos lutar doutra maneira para sair-se deste. Só se vai falar quando forem membros da Frelimo a passar mal, aí a polícia e todos outros datado seu trabalho cabalmente.
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