Em Moçambique não temos conflito
religioso. É uma felicidade. Geralmente, em Moçambique não há nenhuma religiosa
que obrigue e nem sugere, sobretudo, a quem não é membro dessa religião, a vestir-se, comer ou mesmo
comportar-se segundo as regras da mesma.
Em Moçambique, somos praticamente
de famílias mistas mesmo em casamentos quando se trata de religião. Como
concidadãos interagimos de maneira natural, incluindo nas cerimónias religiosas
como baptismo, casamentos, datas festivas como Idi ou Natal. Um cristão vai às
cerimónias islâmicas sem restrições por causa do traje que não seja islámico e
o mesmo fazem os muçulmanos em relação às cerimónias cristãs.
Contudo, alguns políticos para
manipularem à população durante as campanhas eleitores mudam de comportamento.
Quando chegados a uma aldeia mudam de traje escolhendo o traje religioso que um
provável chefe influente da zona usa, mesmo que esse não tenha nada a ver com a
religião que eles [políticos] professam. É de chefe influente porque a maioria
das regiões de Moçambique, se não todas, é multi-religiosa. Portanto, nesse exercício
de manipulação, ao se identificarem com um tipo de traje é mesmo que excluir os
que não se idenficam por esse.
A questão é se um dia, este tipo
de manifestação não nos criará problemas que não queremos em Moçambique.
Nota: os mais alvos de serem
imitados são os muçulmanos da zona norte. Estranhamente, são os mesmos que lutam
para que as meninas tenham o direito de usar a burqa durante o Ramadan, segundo as regras
islâmicas.
Na zona norte, principalmente Cabo Delgado, ainda xtamos a dormir. Acordemos irmaos. A frelimo vai nos acabar! Unidos venceremos.
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