O LÍDER do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, disse fim-de-semana em Tete que o seu partido se prepara seriamente para concorrer e ganhar as eleições presidenciais e legislativas marcadas para o dia 15 de Outubro deste ano.
Simango, que falava sábado no aeroporto de Chingodzi, disse que os preparativos para o sufrágio de Outubro estão a avançar a um ritmo satisfatório, com os gabinetes provinciais do MDM já criados em todo o país, estando actualmente em curso o processo de formação dos seus membros.
“Este trabalho está a ser encarado com muita seriedade e responsabilidade para garantirmos uma boa qualidade na escolha e eleição dos representantes do nosso povo nas assembleias provincial e da República, para melhorar a sua prestação nos debates e na solução dos problemas do nosso povo”, disse Daviz Simango.
Para Simango, já é tempo de haver mudanças no sistema de governação do país.
Falando à população, Daviz Simango apelou à participação massiva nas assembleias de voto no próximo dia 15 de Outubro, para que as pessoas exerçam o seu direito cívico, escolhendo os seus futuros dirigentes para os próximos cinco anos.
“Não tenham medo das atitudes dos nossos adversários, que andam a rasgar e a queimar as nossas bandeiras e casas dos nossos delegados, ou ameaçam retornar à guerra. Nada disso poderá acontecer. Neste momento o MDM é que está a dar”, disse.
No ocasião, o presidente do MDM, que já deixou a província de Tete, referiu-se à onda de criminalidade que atinge o país, denunciando a insegurança em quase todo o território nacional, “devido à intolerância de dois partidos beligerantes”.
“Não faz sentido que se compre material bélico, que custa muito dinheiro ao país, quando escolas, hospitais e fontes de água carecem do mínimo necessário para as condições básicas das populações”, alegou Daviz Simango.
Acrescentou que o país está a vender para o exterior toros de madeira, “mas com as escolas nacionais sem carteiras e as crianças a estudarem sentadas no chão, criando defeitos na formação deste grupo etário que será o principal suporte no futuro deste país”.
Fonte: Jornal Notícias - 03.06.2014
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