A antiga Primeira-ministra, Luísa Diogo, é de longe a figura mais popular, de todas cujos nomes foram mencionados como possíveis candidatos da Frelimo, partido no poder em Moçambique, para as próximas eleições presidenciais a terem lugar em Outubro próximo, segundo uma sondagem publicada na última edição do semanário independente Savana.
Na referida sondagem, Diogo é claramente a pessoa mais preferida comparativamente aos três pré-candidatos indicados em Dezembro pela Comissão Política da Frelimo, que inclui o actual Primeiro-ministro, Alberto Vaquina, os Ministros da Agricultura, José Pacheco e da Defesa, Filipe Nyusi.
A sondagem foi conduzida entre os dias 10 e 18 de Fevereiro corrente e por uma equipe moçambicana, tendo como suporte técnico a Nova Global Pesquisas, empresa brasileira especializada que, para o efeito, entrevistou telefonicamente 1.348 pessoas, com idade igual ou superior a 18 anos nas 11 províncias existentes em Moçambique.
Questionados sobre a preferência de voto só entre os possíveis candidatos da Frelimo, 41 por cento dos inquiridos indicaram Luísa Diogo como a sua primeira preferência, e outros 19 por cento indicaram o antiga Primeira-ministro como sendo sua segunda preferência, Aires Ali, e na terceira posição, Eduardo Mulembwe (13 por cento), e o antigo chefe da bancada parlamentar da Frelimo, Manuel Tomé (10 por cento).
Dos três pré-candidatos da Comissão Política, Vaquina conta com a preferência do maior número de potenciais eleitores, ao conseguir cinco por cento, ainda que 20 por cento o tenham considerado como sendo sua segunda preferência.
Pacheco é a primeira preferência de três por cento dos potenciais eleitores e Nyusi apenas um por cento.
Outros são a preferência de um por cento dos eleitores, quatro por cento não querem nada a ver com os candidatos da Frelimo e outros três por cento não quiseram responder ou não sabiam em quem votar.
Quando somada a primeira e segunda preferência, os resultados são os seguintes:
Luísa Diogo 57 por cento
Aires Ali 37 por cento
Eduardo Mulémbwè 29 por cento
Alberto Vaquina 25 por cento
Manuel Tomé 16 por cento
José Pacheco 7 por cento
Filipe Nyusi 2 por cento
Outros 2 por cento
Talvez o aspecto mais significante da sondagem é de mostrar que Diogo é a candidata da Frelimo com maior probabilidade de derrotar o candidato da oposição nas próximas eleições presidenciais.
Questionados sobre a sua preferência se as eleições fossem hoje, 33 por cento dos inquiridos indicaram Diogo, tendo outros 15 por cento indicado que ela seria a sua segunda preferência.
A segunda figura mais popular é o presidente do município da cidade da Beira e líder do segundo maior partido da oposição em Moçambique (MDM), Daviz Simango, com 14 por cento. Ele é seguido por Ali (13 por cento), Eduardo Mulembwe (10 por cento), Alberto Vaquina (nove por cento) e Manuel Tomé (oito por cento).
Os resultados desta sondagem constituem um grande revés para a Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique e antigo movimento rebelde. Apenas dois por cento dos inquiridos indicaram o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, como sendo sua primeira escolha.
Os resultados agregados da primeira e segunda preferência indicam o seguinte
Luísa Diogo 48 por cento
Aires Ali 28 por cento
Daviz Simango 25 por cento
Eduardo Mulémbwè 24 por cento
Alberto Vaquina 21 por cento
Manuel Tomé 14 por cento
José Pacheco 6 por cento
Afonso Dhlakama 5 por cento
Filipe Nyussi 3 por cento
Others 2 por cento
Analisando os resultados por província, Diogo lidera em cinco nomeadamente a província e cidade de Maputo, Tete, Zambézia e Nampula. Em Tete, sua terra natal, Diogo lidera com 48,1 por cento, como primeira preferência dos inquiridos.
Na província de Sofala, geralmente considerada como sendo o bastião da oposição, Simango teve 42,8 por cento como primeira preferência. Sofala também é a terra natal de Dhlakama, mas apenas sete por cento dos inquiridos manifestaram a sua intenção de votar nele.
Em Cabo Delgado, Diogo é preferida apenas por 13,9 por cento dos inquiridos. Outros três possíveis candidatos da Frelimo tiveram um melhor desempenho, nomeadamente Vaquina (34,7 por cento), Ali (14,9 por cento) e Tomé (14,4 por cento).
Diogo leva uma larga vantagem no seio do eleitorado feminino. Assim, 46,8 por cento das mulheres da mesma amostra disseram que votariam nela.
Ela também lidera no seio dos homens, mas com uma margem menor ou seja 23,2 por cento. Diogo também é preferida entre os jovens. A sondagem indica que 36,2 por cento dos jovens com idade compreendida entre os 18 e 24 anos votariam nela, e 34 por cento na faixa etária 25 a 34 anos.
A sua popularidade reduz entre a população mais velha, mas ela apenas perde a sua posição dominante no eleitorado na faixa etária superior a 55 anos. Neste grupo ele é a primeira preferência de 18,8 por cento dos inquiridos, contra 21,1 por cento de Alberto Vaquina.
Luísa Diogo foi vice-ministra das finanças e mais tarde Ministra das finanças no do governo do antigo presidente moçambicano, Joaquim Chissano, no período compreendido entre 1995 e 2004.
Ela recebeu muitos elogios nas negociações para a redução da dívida externa de Moçambique, que acabou por se beneficiar da Iniciativa para os Países Pobres Fortemente Endividados.
Ela acabou sendo conduzida por Chissano para ocupar o cargo de Primeira-ministra em Fevereiro de 2004, o seu sucessor, Armando Guebuza, manteve-a nessa posição até 2010, quando ela foi substituída por Aires Ali.
Em 2012, Diogo perdeu o seu assento na Comissão Política da Frelimo, mas continua como membro do Comité Central.
Fonte: AIM – 24.02.2014
Nao haveria problemas na Luisa Diogo se nao fosse o fenomeno marido dela. Esta senhora tem um marido que foi dos grupos paramilitares do regime colonial na matanca de muitos mocambicanos. Durante o regime do Chissano, mais conhecido por deixa andar, o marido da Luisa Diogo mostrou a todo o mundo a sua veia colonial manietando todo o sistema judicial em colaboracao com outros whites acocorados no sistema judicial, malta Raposo Prereira, Luis Sacramento, Trindade, etc com colaboracao de alguns mulatos e negros "assimilados" tipo Hermenegildo Gamito, Mangaze, Luis Mondlane, etc. Outro white desinformador e amigo do marido dela e' o Paul Fauvet o qual vai nos governar puxado pelo marido da Luisa Diogo se esta for presidentw da Republica. Tambem, sabe-se que a L.Diogo tem dupla nacionalidade sendo a portuguesa aquela que mais vinca e tem grandes propriedades na tuga. Entregar o poder a esta fantoche camuflada e' mesmo que entregar Mocambique a Portugal. Mocambique, abra olho.
ResponderEliminarEu sou o Mocambique, o famoso Mocambique de Lisbo, aObrigado amigo Anonimo, ja abri o o;ho, analisei os pros e contras e os contra candidatos. A minha setenca, KANDIDATURA APROVADA.
ResponderEliminarCaetano Andrades Tavares Rodrigues Junior mais conhecido ca em portugal como - Mocambique
Eu tenho uma agencia de analise da opiniao publica, e muito supriendente o resultado que alcansamos vejam so:
ResponderEliminarVariante 1:
Simango -95 %
Pacheco -2 %
Dhakama 3 %
Variante 2
Simango 20 %
Mabote 60 %
Dhakama 10 %
Pacheco 5 %
Variante 3
Simango 10 %
Mabote 35 %
Dhakama 10 %
Diogo 45%
Variante 4
Vaquinha 10 %
Simango 70 %
Dhakama 20 %
Variante 5
Vaquinha 5 %
Simango 30 %
Mabote 55 %
Dhakama 10 %
Variante 6
Filipe 35
Simango 20 %
Dhakama 15 %
Mabote 30 %
Variante 7
Filipe 55 %
Simango 35 %
Dhakama 10 %
Jorge Bertrande Neves
O ultimo analista e um sabotador.
ResponderEliminarPor Nhoco:
ResponderEliminarLuisa e mais mocambicana k portuguesa. Ela merece ser candidata e pode ter sucesso.
Luisa Diogo vai trazer outra sopa de madrugada p a frelimo e o pais.
Ela n vai governar sozinha o pais pk os mocambicanos stao de olhos abertos.
Se concorriria como independente ganharia as eleicoes e seria orgulho para todas as mulheres mocambicanas e um marco historico pk seria a 1a mulher a atingir um cargo alto no pais.