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quinta-feira, outubro 17, 2013

Exército moçambicano abateu hoje dois homens da Renamo numa "emboscada"

O Ministério da Defesa Nacional de Moçambique (MDN) afirmou hoje que as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) "abateram" dois homens armados da Renamo, principal partido da oposição, no centro do país, em resposta a uma "emboscada".

Em conferência de imprensa, o diretor Nacional de Política de Defesa no MDN, Cristóvão Chume, disse que as mortes aconteceram no distrito de Gorongosa, centro de Moçambique, quando elementos armados da Renamo (Resistência Nacional de Moçambique), "emboscaram" militares que faziam um trabalho de rotina na área.


"Hoje, na zona de Mucodza, distrito de Gorongosa, uma subunidade das FADM, que realizava a sua atividade normal de trânsito, proveniente de Casa Banana em direção à Vila de Gorongosa, a cerca de sete quilómetros desta vila, sofreu uma emboscada e, em resposta, abateu dois homens da guerrilha da Renamo, capturou um e apreendeu duas armas", disse Cristóvão Chume.

As FADM não sofreram nenhuma baixa durante o confronto e continuam no local a desenvolver o seu trabalho, acrescentou o diretor Nacional da Política de Defesa.

"Vamos privilegiar ações de defesa e não de ataque, não há cenário de guerra", sublinhou Cristóvão Chume, adiantando que o exército apoia as negociações entre o governo e a RENAMO para o fim da tensão política no país.

O centro de Moçambique, onde o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, vive há um ano, em protesto contra a alegada ditadura da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, tem sido palco de confrontos entre o movimento e as forças de defesa e segurança moçambicanas.

A atual tensão política em Moçambique foi provocada pela recusa da Renamo em participar nas eleições autárquicas de 20 de novembro em boicote à lei eleitoral, que considera favorável à Frelimo.


Hoje mesmo, o líder da Renamo esteve reunido com jornalistas na zona perto do ataque, para assinalar o primeiro aniversário da sua deslocação para aquela área, após ter abandonado a sua residência habitual em Nampula.

Fonte: Lusa - 17.10.2013

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