Páginas

quinta-feira, outubro 10, 2013

Adiado julgamento de agressores do delegado do MDM

O juiz do Tribunal Judicial da Cidade de Lichinga, na província do Niassa, mandou adiar, esta terça-feira, o julgamento de três réus implicados na agressão do delegado do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), na sede desta formação política, no bairro 24 de Junho, para uma data ainda a anunciar.

Segundo apurou o Canalmoz, o número do processo 1014/013 envolve como réus dois polícias comunitários e um agente da Polícia da República de Moçambique (PRM) que no dia 19 de Setembro do ano em curso foram agredir o delegado do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) na sede desta formação política quando se encontrava a hastear a bandeira do MDM naquele local.


O julgamento estava marcado para o dia 8 de Outubro corrente, mas na ausência do membro da Polícia da República de Moçambique que responde pelo nome de Ismael Sadique – um dos réus supostamente acusado de ser o mandante do crime – não se fez presente à sala do julgamento, levando, assim, o juiz do Tribunal Judicial da Cidade de Lichinga a adiar o julgamento para uma data ainda incerta.
A nossa Reportagem apurou, no terreno, que até aqui não se sabe os reais motivos que levaram Ismael Sadique, agente da PRM, a não se apresentar no dia do julgamento.

História do caso

Segundo consta no processo-sumário-crime número 1014/013, com réus em liberdade, por volta das 14 horas do passado dia 19 de Setembro o agente da PRM, Ismael Sadique, então chefe de permanência do dia na 1.ª Esquadra da PRM, mandou dois polícias comunitários, Augusto Jamuno e Manuel Mavinga, respectivamente, para agredirem o delegado do MDM no bairro 24 de Junho de nome Gaspar Ramussane. No acto da agressão o delegado estava na companhia de Paculeque Auluvala, um dos membros desta formação política.
Depois da agressão física também destruíram o mastro e a respectiva bandeira do MDM.
Os membros agredidos foram levados ao Hospital Provincial de Lichinga para cuidados médicos.

“É uma perseguição…”

O delegado político provincial do Movimento Democrático de Moçambique, na província do Niassa, Raimundo Pitágoras, disse ao Canalmoz que isso tudo não passa de uma perseguição política para fracassar a oposição mas “aqui no Niassa o MDM não vai deixar passar anomalias neste tempo das eleições porque o Pais é democrático”, disse Raimundo Pitágoras.
Recorde que a destruição do material de trabalho dos partidos da oposição em Moçambique nestes últimos meses tem-se tornado constante e em particular para o MDM e a Renamo.

Fonte: Canallmoz in Moz Manácos Notícias - 10.10.2013

1 comentário:

  1. esses agressores nao vao ser condenado pork nao sao de oposiçao. Por favor façao a justiça.

    ResponderEliminar