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sábado, agosto 31, 2013

Moçambique rumo à mudanças passando por uma democracia competitiva

Por António A. S. Kawaria

Uma das coisas que me fez defender à participacão do MDM nestas eleicões é nunca mais prejudicar Beira e Quelimane e avançarmos à libertação de outros municípios. Há quem não sabe e muitos que comentaram para mim em directo em Moçambique, ainda dizendo serem membros da Frelimo, foi de que esta Frelimo não deixa fazer mesmo para pessoas competentes. Aos edis da Frelimo não se permite trabalho logo à partida, mas meses antes das eleições para que isso sirva de campanha eleitoral. Então, quem tentar desafiar isso se considera em estar num desalinhamento.

Quem quiser ver isso, notará que só alguns dos edis da Frelimo de intercalares fazem algo e parece que é por permissão e para além de que o alerta nesses municípios chegou muito cedo. O alerta é: está aí um partido que faz diferença, o MDM. Se nada se faz o povo já sabe que há um partido que mais serve, um partido que faz. Isso é bonito em democracia multipartidária. Devia ser uma considerada uma competição justa se à partida não se considerasse aos eleitores de fácil esquecimento. Esta seria uma competição que obriga aos partidos, isto incluindo a Frelimo, a serem mais sérios.


Exemplo concreto está na Cidade de Maputo, nossa capital, capital do país. Eneas Comiche não foi bom para a Frelimo porque não trabalhava movido por uma campanha eleitoral. David Simango que até há bem pouco tempo foi severamente criticado pelos munícipes e não só, por em quatros anos não ter feito nada e nada mesmo em Maputo, foi escolhido para a recandidatura. No cumprimento das directrizes da Frelimo, já lá vêm ou dizem que  vêm 500 contentores para acondicionar lixo e 3 camiões compactadores. Já vocês entendem? Que lição para todos, para os munícipes de Maputo?  ( António A. S. Kawaria)

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