O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, empossou os 11 membros da Comissão Nacional de Eleições (CNE), órgão do Estado, independente e imparcial, responsável pela supervisão dos recenseamentos e dos processos eleitorais.
Trata-se de António Chipanga, Rodrigues Timba, António Muacorica, Abílio Diruai, Eugénia Chimpene, Barnabé Ncomo, João Beirão, Albino Macamo, Abdul Sal, Rabia Valgy e Paulo Cuinica respectivamente.
Os empossados encarregar-se-ão da organização e fiscalização das eleições autárquicas, que vão ter lugar em Novembro próximo, as gerais e para as assembleias provinciais agendadas para 2014.
Discursando no final da cerimónia de investidura, havida hoje na Presidência da República, Guebuza disse que os moçambicanos esperam dos empossados ética e deontologia profissionais.
A expectativa dos moçambicanos, segundo o presidente, é também independência, imparcialidade, isenção e objectividade na apreciação de cada um dos factos que for presente em sede da CNE, para que a solução de cada caso que for adoptada seja com fundamento na Constituição e na Lei.
“Têm pela frente o desafio de valorizar toda a experiência e o legado que herdam para o cumprimento, com sucesso, da missão que vos é confiada, a missão de supervisão do processo eleitoral”, disse Guebuza, apontando que o trabalho do novo elenco começa com o Recenseamento Eleitoral já no próximo sábado.
Guebuza disse aos empossados que a missão que acabam de assumir, a partir de hoje, não conhece horários e dias próprios de trabalho, férias individuais, feriados, tolerância de ponto, fins-de-semana e outros direitos inerentes ao trabalhador e ao funcionário.
“Quer isto dizer que a missão que passam a assumir vai exigir de cada um de vós muitos sacrifícios, pelo que apelamos, desde já, aos vossos familiares para que vos prestem todo o apoio moral que deles vão necessitar”, disse Guebuza, para quem a academia dos processos eleitorais é o próprio processo eleitoral.
Através deste novo figurino, o presidente disse estarem enriquecidos os pressupostos da inclusão, preocupação permanente, através da diversidade da proveniência dos membros da CNE ora empossados, multiplicidade das suas experiências, vivências, saberes e sensibilidades.
“Este figurino traduz, igualmente, a nossa vontade e compromisso em continuamente consolidarmos a unidade nacional, a paz, a democracia multipartidária e o espírito de diálogo entre nós moçambicanos”, sublinhou o Chefe de Estado.
Fonte: AIM - 22.05.2013
Sempre que leio discurso de presidente, encontro nele um presidente sábio, um presidente para o bem de mocambique e dos mocambicanos, um presidente combatente contra todos males que infligem mocambique e os mocambicanos e depois me pergunto: será que não lhe obedecem?
ResponderEliminarOs discursos são idoneos! Vamos ajudar o nosso presidente, precisamos só de ser vigilantes, apalharemos o inimigo do povo
Nguiliche
ResponderEliminarPenso que o Hussene Canana ainda nao aprendeu dos discursos politicos, ou melhor, politica. Discursos é uma coisa para o consumo das massas e devem ir sempre ao encontro daquilo que é a espectativas dessas massas, outra coisa são orientações que são dadas a porta fechada como estratégia de manutençao do poder, essas não podem ser públicas e seguem critérios dificil de serem percebidos por um cidadão comum: É que eu te mando fazer uma coisa ilegal, e digo que em caso de ser interpelado, nao fale de mim, eu vou usar mecanismos indirectos de te libertar, e até apareço publicamente a condenar a sua atitude. Isso se chama politica.