A Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, elegeu hoje os três membros da sociedade civil para a Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Abdul Carimo Nordine Sal, proposto pelo Centro de Estudos de Democracia e Desenvolvimento, angariou o maior número de votos dos deputados das bancadas da Frelimo e do Movimento Democrático de Moçambique (MDM).
A Renamo, o maior partido da oposição com acentos no parlamento, boicotou a sessão.
Rabia Zauria Ibraimo Valigy, da Associação Luta Contra Pobreza, e Paulo Cuinica, da Associação Observatório Eleitoral, perfazem os três membros da sociedade civil para a CNE.
Delfim de Deus, proposto pela Ordem dos Advogados de Moçambique, Jeremias Timane, da Confederação Nacional dos Sindicatos Independentes e Livres, e Júlio Cunela, também do Observatório Eleitoral, foram eleitos membros suplentes.
A lei eleitoral determina que a CNE deve ser composta por 13 membros, maior parte dos quais indicados por partidos políticos com acento parlamentar.
Os três partidos com acento no parlamento tem o direito de escolher oito membros. A Frelimo, o partido governamental e com maior número de deputados na AR, tem cinco membros, a Renamo, dois, e o MDM, um.
Os outros dois são um juiz e um advogado, nomeados pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial e pelo Conselho Superior do Ministério Público.
A actual CNE vai presidir as eleições autárquicas de 20 de Novembro próximo que decorrerão em 43 municípios.
Fonte: Rádio Mocambique - 15.05.2013
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