Editorial @Verdade
A nomeação dos membros da “sociedade civil” para compor a Comissão Nacional de Eleições vem dar razão, pasme-se, ao partido Renamo. Quando se nomeiam membros da Frelimo, para um processo que deve pautar pela imparcialidade, podemos assegurar, sem pejo, que não existe democracia neste rochedo à beira-mar. E, por essa ordem de ideias, é melhor que não se realizem eleições. Urge organizar a casa e despartidarizar o Aparelho de Estado.
Porém, o mais importante é tirar as armas da Frelimo e da Renamo. A nossa liberdade não pode ser condicionada pela musculatura de dois partidos que desconhecem, por completo, o caminho do diálogo. Contudo, na situação actual, apesar dos intervalos delirantes de Afonso Dlhakama e dos seus homens, a verdade manda dizer que os maiores culpados da podridão na qual chafurdamos envergam a camisola do partido do batuque e da maçaroca.
Uma visita ao conteúdo da Lei no 13/92, de 14 de Outubro, com vista a tornar executório o Acordo Geral de Paz assinado em Roma, mostra que o partido político que viola os princípios gerais da paz, no país, é a Frelimo. Na alínea e) do número 3 da lei em apreço consta: “Nenhum cidadão pode ser perseguido ou discriminado em razão da sua filiação partidária ou das suas opiniões políticas”. Ler mais
Nguiliche
ResponderEliminarA Democracia em África passa por alternancia de partidos no poder e não pura mudança de presidentes, ou no minimo a vitoria de um partido nas eleições parlamentares diferente do partido a que pertence o presidente da república.
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