Na sequência das denúncias dos trabalhadores.
Pesam sobre os PCA da TVM, RM e director-geral da AIM acusações de má gestão. No caso da TVM e AIM, os trabalhadores contestam também a liderança de Chavana e Mavie, respectivamente.
O primeiro-ministro, Alberto Vaquina, determinou, ontem, a realização, a partir do próximo dia 26 de Março, de uma sindicância à Televisão de Moçambique (TVM), Agência de Informação de Moçambique (AIM) e Rádio Moçambique (RM), visando aferir o grau de veracidade das denúncias feitas pelos trabalhadores contra os gestores máximos dos três órgãos de comunicação social tutelados em última instância pelo Gabinete do Primeiro-Ministro.
As referidas denúncias foram feitas em Janeiro do ano em curso, quando Alberto Vaquina efectuou um périplo pelos órgãos de comunicação social públicos e privados, com o objectivo de se inteirar do funcionamento dos mesmos.
A comissão é dirigida por Pedro Baltazar Biché, inspector-geral do Ministério da Administração Estatal, e integra os seguintes elementos: Elizabete Júlio Mchola, directora de Informação e Comunicação no Gabinete de Informação (GABINFO); Maurício Pantie, director nacional-adjunto de Estratégia dos Recursos Humanos do Estado no Ministério da Função Pública; Jorge Marcelino, assessor do ministro das Finanças; e Hilário Cuco, jurista do GABINFO.
Alberto Vaquina determinou, ainda, que a comissão tem no máximo 30 dias para apresentar o relatório. Quer isto dizer que o relatório deverá estar na mesa de Vaquina até 26 de Abril do ano em curso.
As denúncias dos trabalhadores
De todas as instituições que serão investigadas, a Televisão de Moçambique é a que, à primeira vista, mais preocupações apresenta. No encontro que Vaquina manteve com os trabalhadores, os jornalistas Bento Neves, por sinal membro do Conselho de Administração da TVM, eleito pelos trabalhadores, e Crimildo Lipangue, do comité sindical local, exigiram, em nome dos trabalhadores, a exoneração do PCA, Armindo Chavana.
Fonte: O País online - 22.02.2013
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