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quinta-feira, novembro 01, 2012

Para quê morrer para conhecer o inferno?

Por: Matias Guente

Maputo (Canalmoz) – Mahatma Ghandi já dizia que “aquele que não é capaz de se governar a si mesmo, não será capaz de governar os outros”.

A sessão de informações ao Governo (na semana passada) veio mais uma vez mostrar que a mentira anda de mãos dadas com a Frelimo e a sua implicação na forma como vamos construindo este País, que se diz albergar um povo que na língua de uns teima em ser “maravilhoso”, muito em função da sua generosidade em proporcionar aos políticos, principalmente aos que estão no poder, uma vida muito folgada sem precisarem de trabalhar. Mas cá por mim é um exercício de pura demagogia da nossa parte esperar um debate político de qualidade com gente, regra geral, de má qualidade.

A seguir me explico:

Quando o primeiro-ministro, Alberto Vaquina, foi estrear-se no parlamento aquando das informações do Governo, solicitadas pelas bancadas parlamentares, houve uma tremenda coincidência. Enquanto Vaquina falava de Cateme, eu estava em Cateme e escutava o debate em directo.

Escutei o ministro a dizer – o que aliás acabou por ser reproduzido por todos os órgãos de comunicação social – que a vida da população de Cateme não tem comparação com qualquer outro povoado de Tete; Em Cateme há casas melhoradas; Em Cateme vive-se bem; Que em suma a população de Cateme anda feliz da vida porque o Governo de que Vaquina é primeiro-ministro e ex-governador salvou-o. Ler mais

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