O vice-presidente da África do Sul, Kgalema Motlanthe, sugeriu, quarta-feira, a abolição do sistema do trabalho migratório na indústria mineira sul-africana, como forma de reduzir a violência e acalmar os ânimos no sector.
Falando na Assembleia Nacional (NA), o Parlamento sul-africano, Motlanthe explicou que a sua proposta visa responder aos actos de violência que nos últimos tempos têm estado a afectar a indústria mineira.
Afirmou que a tragédia de Marikana, ocorrida em Agosto último, cujo saldo foram 44 mortos, reflecte os problemas que o próprio sistema do trabalho migratório traz ao país.
Disse acreditar na possibilidade de se eliminar o sistema do trabalho migratório na África do Sul, sublinhando que as companhias mineiras deveriam permitir a mão-de-obra regressar as suas residências por algum tempo, em vez de confiná-la por longos períodos nos dormitórios.
Disse acreditar na possibilidade de se eliminar o sistema do trabalho migratório na África do Sul, sublinhando que as companhias mineiras deveriam permitir a mão-de-obra regressar as suas residências por algum tempo, em vez de confiná-la por longos períodos nos dormitórios.
Actualmente, os trabalhadores das minas, incluindo moçambicanos, só regressam as suas casas no final de cada ano e para apenas por um período de duas semanas.
O segundo homem mais forte na África do Sul explicou que as entidades empregadoras e os trabalhadores devem encontrar uma plataforma de entendimento e que permita a força laboral um contacto regular com a sua família.
Motlanthe afirmou que isto devia acontecer em intervalos mais curtos e não superiores a cinco ou seis semanas.
O vice-presidente da África do Sul disse acreditar que o sistema actual contribui para o crescente nível de pobreza nas zonas rurais, onde milhares de famílias dependem do trabalho migratório.
Fonte: AIM – 08.11.2012
Fogo, e internet? Skype? Celulares? etc nao ajudam? quem quer ter contacto com os familiares e so conectar-se. Vivemos no seculo 21 e nao no seculo 11.
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