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terça-feira, outubro 16, 2012

Vamos abandonar estereótipos e Unidade Nacional verbal, oca e inconsequente…

Por Noé Nhantumbo
 
“Concertar”, “tolerar”, “incluir” são verbos de utilização obrigatória em Moçambique

Aquele modelo de construção de uma pátria moçambicana em que os moçambicanos eram chamados a unirem-se e a engajarem-se nas diferentes frentes, logo após a proclamação da independência nacional, esgotou a sua utilidade porque ao longo dos tempos, ficou claro que a mobilização política era feita em função de objectivos divisivos em si.
Numa situação em que os altos responsáveis políticos e governamentais constituíam uma ilha separada do resto do país, tanto pelas prerrogativas que detinham como pelos direitos que exerciam, deixaram à vista que as pretensões anunciadas pelos políticos mobilizadores eram diametralmente opostas aos interesses da maioria dos moçambicanos.
A unidade apregoada era como arrebanhar cidadãos e coloca-los ao serviço de uma nomenclatura partidária que se colocava acima de tudo e todos. Ler mais

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